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    sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

    Benfica história VI - Anos 60 (a década de ouro)

    Anos 60: A "década de ouro"

    Os anos 60 abriram com o Benfica a rubricar a mais notável página do seu valioso historial: as duas vitórias na Taça dos Clubes Campeões Europeus, em 1961 e em 1962. Foi, pode dizer-se, o período áureo do futebol benfiquista, que nessa década voltaria a estar presente em mais 3 finais da competição máxima europeia (1963, 1965 e 1968). Os efeitos desta fase espantosa do futebol encarnado fizeram-se igualmente sentir na brilhante campanha da equipa nacional no Campeonato do Mundo de Futebol disputado em Inglaterra, em 1966. Os jogadores do Benfica seleccionados contribuiram, decisivamente, para o inesquecível 3º lugar - o melhor de sempre conseguido pela equipa das quinas.

    Ao vencer, em Berna, o Barcelona, por 3-2, no dia 31 de Maio de 1961, o Benfica - sob o comando do técnico Bela Guttman - obtinha a sua primeira grande vitória europeia. Para a história ficaram os nomes de Costa Pereira, Mário João, Germano, Ângelo, Neto, Cruz, José Augusto, Santana, Águas, Coluna e Cavém. No ano seguinte, o Benfica renovava o título em Amesterdão, vencendo de forma soberba outro gigante do futebol espanhol, europeu e mundial: o Real Madrid - desta vez com Eusébio já de águia ao peito, para se tornar, rapidamente, a maior glória do futebol benfiquista e português de todos os tempos. Várias vezes escolhido para integrar Selecções da Europa e do Mundo, o nome e a figura de Eusébio tornar-se-iam verdadeiras instituições no seio do maior e mais universal dos clubes portugueses, conhecendo o seu nome, ainda hoje, um inquestionável prestígio além fronteiras.

    O Estádio, entretanto, continuaria a crescer, com a inauguração, em 1960, do 3º anel (1ª fase). em 1965, é inaugurado, no seu interior, o Pavilhão de Desportos, construído por iniciativa de Adolfo Vieira de Brito, para uso das várias modalidades do Clube. Em 1967, o eclectismo reforça-se com a prática de um novo desporto: o Halterofilismo. Nesta década, o Benfica vence 7 vezes (!) o Campeonato Nacional da I Divisão (1960/61, 1962/63, 1963/64, 1964/65, 1966/67, 1967/68 e 1968/69), conseguindo 2 "tris". Na Taça de Portugal, conquista 4 troféus (1962, 1964, 1969 e 1970). Noutras modalidades vence inúmeros Campeonatos Nacionais: 1 de Ténis, 1 de Atletismo em Pista, 1 de Halterofilismo, 2 de Xadrez, 2 de Boxe, 2 de Bilhar, 3 de Râguebi, 5 de Hóquei em Patins e 11 de Ténis de Mesa ( 6 masculinos e 5 femininos); em 1967, inicia uma série de 5 Campeonatos Nacionais de Corta-Mato feminino consecutivos e vence colectivamente as Voltas a Portugal em Bicicleta de 1963 e de 1966.

    O incremento e popularidade do futebol benfiquista não impediu a expansão da polivalência desportiva no seio do Clube, que acumulou títulos nacionais e outros troféus, produzindo uma impressionante galeria de campeões - no atletismo: António Faria, Cumura Imboá, Rui Mingas, Manuel dos Santos, José Galvão, Eduardo Albuquerque e Manuela Simões; no badminton: José Bento (com 11 títulos em 12 campeonatos nacionais consecutivos, entre 1962 e 1973); no basquetebol: José Alberto, Joaquim Carlos, Júlio Campos, Reis Pires e Armando Simões, (pentacampeões nacionais entre 1961 e 1965); no ciclismo: os vencedores de Voltas a Portugal, Peixoto Alves (1965), Francisco Valada (1966) e Américo Silva (1968); no hòquei em patins: Ramalhete, Casimiro, Livramento e Jorge Vicente; no voleibol inicia-se a série de 9 campeonatos nacionais femininos (1967/75), protagonizada por uma equipa que ficou conhecida por "Marias" e em que se destacaram, entre outras: Maria Madalena Canha e Maria Afonso dos Santos.

    retirado do site oficial do SLB

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