O Estádio das Amoreiras (1925 - 1940)
No período que medeia as duas Grandes Guerras, Portugal é uma nação tradicionalista e predominantemente rural. Mas já então o Benfica se começa a assumir como o clube nacional por excelência. O desenvolvimento desportivo implicou, naturalmente, o engrandecimento das instalações do Clube, destinadas à prática das diversas modalidades. Em 1925, foi inaugurado o Campo das Amoreiras, com uma lotação de 15 000 lugares - considerado, na época, o melhor estádio da Península Ibérica. Depois dos campos da Feiteira, de Sete Rios e de Benfica, não seria, contudo, neste espaço que a colectividade se viria a enraizar em definitivo. A construção das Amoreiras assinala, todavia, um marco na vida do Clube. Sabendo-se que o BENFICA é de raiz popular, só a força do seu emblema tornou possível a construção dum estádio como o das Amoreiras.
Em Maio de 1926, chegam a Lisboa os 3 ciclistas do Benfica que haviam percorrido 1890 Km em 10 dias, entre Paris e Lisboa. O Clube cede 3 jogadores à selecção olímpica, para os Jogos de Amesterdão de 1928. Vítor Silva e Raul Figueiredo participam nos 3 jogos da equipa nacional. O primeiro marca 3 (um em cada jogo) dos 7 golos conseguidos pela selecção. Jorge Tavares foi suplente não utilizado. Em 1929, nas comemorações das "Bodas de Prata" do Clube, é efectuada uma grande parada atlética no campo das Amoreiras e são entregues os emblemas de dedicação (25 anos). O Benfica conta com 3269 sócios. Em 1930, a implantação no país está consumada. O Clube possui 41 filiais, do Minho às colónias africanas. No início dos anos 30, Félix Bermudes escreve o Hino do Benfica.
Os primeiros títulos nacionais de futebol, obtidos com as vitórias nos Campeonatos de Portugal de 1929/30 e 1930/31, projectam, também, um dos primeiros ídolos do Clube, o grande avançado e goleador Vítor Silva. Em 09/08/1931, realiza-se, no Salão da sede, um grandioso almoço de homenagem a 150 atletas, campeões em várias modalidades. Em 1931, Cosme Damião é eleito Presidente da Assembleia Geral do Benfica. Em 14/01/1934, é inaugurada a Secretaria na Rua Jardim do Regedor. Na época de 1934/35, o Benfica conquista mais um título de Campeão de Portugal e inaugura a primeira Sala de Taças, onde são exibidos os 352 troféus ganhos até então. O primeiro "tri" alcançado no Campeonato da I Liga é consumado com o triunfo de 1937/38. Em 1940, entra no património desportivo do Clube a primeira Taça de Portugal.
Nesta altura, alinha já de águia ao peito Guilherme Espírito Santo, atleta de eleição, campeão nacional de futebol e de atletismo. Outros nomes, igualmente grandes, ficam ligados ao prestigioso historial do futebol benfiquista desta fase, em que a mística se reforça: Francisco Albino, Francisco Ferreira, Gaspar Pinto, Rogério de Sousa, Gustavo Teixeira, Luís Xavier e Alfredo Valadas. Mas a consolidação clubística não assentou, apenas, nos sucessos do desporto-rei. Para tal, contribuiu, também, o alargamento do ecletismo - começa a praticar-se Basquetebol, Ténis de Mesa, Andebol, Motorismo, Bilhar e Voleibol. O ciclismo, numa altura em que os jornais eram poucos e a televisão não existia, levava o nome e as cores do Benfica ao País inteiro, com José Maria Nicolau a tornar-se um dos mais famosos ciclistas de sempre e um dos símbolos vivos da mística benfiquista, vencedor das Voltas a Portugal em 1931 e 1934 e do 12º Porto-Lisboa, em 1934.
Noutra modalidade querida dos benfiquistas, o hóquei em patins, foi confiada, em 1930, à equipa do Clube, a representação oficial do País no Campeonato Europeu. No atletismo, salientam-se o fundista Manuel Dias e Álvaro Martins Vieira, também internacional de râguebi. No plano do dirigismo, destaca-se Manuel da Conceição Afonso, eleito 5 vezes Presidente da Direcção na década de 30 e de novo em 1946 - ficou conhecido como o "presidente-operário".
No período que medeia as duas Grandes Guerras, Portugal é uma nação tradicionalista e predominantemente rural. Mas já então o Benfica se começa a assumir como o clube nacional por excelência. O desenvolvimento desportivo implicou, naturalmente, o engrandecimento das instalações do Clube, destinadas à prática das diversas modalidades. Em 1925, foi inaugurado o Campo das Amoreiras, com uma lotação de 15 000 lugares - considerado, na época, o melhor estádio da Península Ibérica. Depois dos campos da Feiteira, de Sete Rios e de Benfica, não seria, contudo, neste espaço que a colectividade se viria a enraizar em definitivo. A construção das Amoreiras assinala, todavia, um marco na vida do Clube. Sabendo-se que o BENFICA é de raiz popular, só a força do seu emblema tornou possível a construção dum estádio como o das Amoreiras.
Em Maio de 1926, chegam a Lisboa os 3 ciclistas do Benfica que haviam percorrido 1890 Km em 10 dias, entre Paris e Lisboa. O Clube cede 3 jogadores à selecção olímpica, para os Jogos de Amesterdão de 1928. Vítor Silva e Raul Figueiredo participam nos 3 jogos da equipa nacional. O primeiro marca 3 (um em cada jogo) dos 7 golos conseguidos pela selecção. Jorge Tavares foi suplente não utilizado. Em 1929, nas comemorações das "Bodas de Prata" do Clube, é efectuada uma grande parada atlética no campo das Amoreiras e são entregues os emblemas de dedicação (25 anos). O Benfica conta com 3269 sócios. Em 1930, a implantação no país está consumada. O Clube possui 41 filiais, do Minho às colónias africanas. No início dos anos 30, Félix Bermudes escreve o Hino do Benfica.
Os primeiros títulos nacionais de futebol, obtidos com as vitórias nos Campeonatos de Portugal de 1929/30 e 1930/31, projectam, também, um dos primeiros ídolos do Clube, o grande avançado e goleador Vítor Silva. Em 09/08/1931, realiza-se, no Salão da sede, um grandioso almoço de homenagem a 150 atletas, campeões em várias modalidades. Em 1931, Cosme Damião é eleito Presidente da Assembleia Geral do Benfica. Em 14/01/1934, é inaugurada a Secretaria na Rua Jardim do Regedor. Na época de 1934/35, o Benfica conquista mais um título de Campeão de Portugal e inaugura a primeira Sala de Taças, onde são exibidos os 352 troféus ganhos até então. O primeiro "tri" alcançado no Campeonato da I Liga é consumado com o triunfo de 1937/38. Em 1940, entra no património desportivo do Clube a primeira Taça de Portugal.
Nesta altura, alinha já de águia ao peito Guilherme Espírito Santo, atleta de eleição, campeão nacional de futebol e de atletismo. Outros nomes, igualmente grandes, ficam ligados ao prestigioso historial do futebol benfiquista desta fase, em que a mística se reforça: Francisco Albino, Francisco Ferreira, Gaspar Pinto, Rogério de Sousa, Gustavo Teixeira, Luís Xavier e Alfredo Valadas. Mas a consolidação clubística não assentou, apenas, nos sucessos do desporto-rei. Para tal, contribuiu, também, o alargamento do ecletismo - começa a praticar-se Basquetebol, Ténis de Mesa, Andebol, Motorismo, Bilhar e Voleibol. O ciclismo, numa altura em que os jornais eram poucos e a televisão não existia, levava o nome e as cores do Benfica ao País inteiro, com José Maria Nicolau a tornar-se um dos mais famosos ciclistas de sempre e um dos símbolos vivos da mística benfiquista, vencedor das Voltas a Portugal em 1931 e 1934 e do 12º Porto-Lisboa, em 1934.
Noutra modalidade querida dos benfiquistas, o hóquei em patins, foi confiada, em 1930, à equipa do Clube, a representação oficial do País no Campeonato Europeu. No atletismo, salientam-se o fundista Manuel Dias e Álvaro Martins Vieira, também internacional de râguebi. No plano do dirigismo, destaca-se Manuel da Conceição Afonso, eleito 5 vezes Presidente da Direcção na década de 30 e de novo em 1946 - ficou conhecido como o "presidente-operário".
retirado do site oficial do SLB
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