Porto. 2 de Outubro de 1949. Defesa
Épocas no Benfica: 5 (70/71 e 73/77).
Épocas no Benfica: 5 (70/71 e 73/77).
Jogos: 106. Golos: 3. Titulos: 4 (Campeonato Nacional).
Outros Clubes: Leixões. Internacionalizações: 8.
Outros Clubes: Leixões. Internacionalizações: 8.
Equipa 1974/1975 – Barros, entre Bento e Humberto Coelho
Duas semanas depois de Mão Tsé-Tung ter proclamado a República Popular da China, pelo ano de 1949, nascia António Barros, no coração da cidade do Porto. Nem de propósito. Mais tarde profissional de futebol, caracterizou-se por um toque revolucionário, anti-sistema, com gérmens na excentricidade. A ele sempre se associou o estigma de que poderia ter ido mais além. Sincopou o rendimento. Às vezes com soberba. Por temperamento. Áspero e agreste.
Barros adveio na localidade piscatória de Matosinhos, no Leixões. Em maré alta. De craques. Era Raul, era Jacinto, era Fonseca, era Praia. Era sustento do Benfica. Para não mudar o rumo, o mesmo embarque, as mesmas milhas. Até ao porto seguro da Luz.
Estava apostado em fazer água na boca. Afinal, já havia contribuído para fainas bem sucedidas. Em 70/71, todavia, os centrais Humberto Coelho e Zeca estiveram autoritários. Chances não deram ao jovem recruta de 21 anos. Saiu por empréstimo. Num curto hiato. Dois anos depois regressou. Era mais jogador. Mais maturado.
Estava apostado em fazer água na boca. Afinal, já havia contribuído para fainas bem sucedidas. Em 70/71, todavia, os centrais Humberto Coelho e Zeca estiveram autoritários. Chances não deram ao jovem recruta de 21 anos. Saiu por empréstimo. Num curto hiato. Dois anos depois regressou. Era mais jogador. Mais maturado.
O ano foi verde. Hagan queria o tetracampeonato. A ilusão durou três curtas jornadas. Seguiu-se Fernando Cabrita, com o britânico fora de jogo, após litigio sério com a Direcção do clube. A um mês do final do Campeonato, o Sporting liderava com grande folga. Em Alvalade, no dia 31 de Março de 1974, Marcelo Caetano era apupado, na agonia do regime. Aplausos só para o Benfica, numa fulgurante vitória, por 5-3. Aplausos para Barros, titular no eixo recuado. Não chegou para Nacional vencer, mas ficou a evidência da superioridade benfiquista.
Na temporada imediata, terceiro jogador mais utilizado seria. Quase sempre a lateral-esquerdo, em abono da sua polivalência. O Campeonato voltou a sorrir. Sem sorrir ficaram os adeptos, no final da época, com a transferência do carismático Humberto para França. Barros aceitou o desafio de Mário Wilson. Passou a operar na jurisdição de Humberto. A contento. O titulo revalidado foi.
Novo ano, novo triunfo. Novo Barros. Novo? Antes diferente. Para pior. Menos competitivo, menos rigoroso, menos eficiente. Mais distante. Com as portas aberta para a saída. Tanto mais que havia Eurico, Bastos Lopes, o regressado Humberto. Jogou cinco anos, compaginou quatro Campeonatos, internacional se fez. Ao lado de muitos outros defesas, bola nos pés, sustenta Toni, “era coisa azeda comparada a pastéis de Belém”. Fica o açúcar nas representações de Barros à Benfica.
Na temporada imediata, terceiro jogador mais utilizado seria. Quase sempre a lateral-esquerdo, em abono da sua polivalência. O Campeonato voltou a sorrir. Sem sorrir ficaram os adeptos, no final da época, com a transferência do carismático Humberto para França. Barros aceitou o desafio de Mário Wilson. Passou a operar na jurisdição de Humberto. A contento. O titulo revalidado foi.
Novo ano, novo triunfo. Novo Barros. Novo? Antes diferente. Para pior. Menos competitivo, menos rigoroso, menos eficiente. Mais distante. Com as portas aberta para a saída. Tanto mais que havia Eurico, Bastos Lopes, o regressado Humberto. Jogou cinco anos, compaginou quatro Campeonatos, internacional se fez. Ao lado de muitos outros defesas, bola nos pés, sustenta Toni, “era coisa azeda comparada a pastéis de Belém”. Fica o açúcar nas representações de Barros à Benfica.
Ninguém sabe se o Barros tá vivo??????
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