A sede na Av. Gomes Pereira, em Lisboa (1916 - 1925)
É num ambiente de grande instabilidade social, com a 1ª República a atravessar tempos difíceis, a Alemanha a declarar guerra a Portugal e o País a formar o CEP (Corpo Expedicionário Português), que o Benfica se instala na sua nova sede, situada na Avenida Gomes Pereira. São instalações de grande qualidade, que vão acompanhar o Clube numa fase de notável crescimento, em termos desportivos e associativos, muito por acção do Presidente da Direcção, Bento Mântua, eleito em 22/04/1917, e reeleito, consecutivamente, mais 7 anos, até 05/08/1926 - uma presidência que viria a marcar uma fase importante na vida do Glorioso. A sede tinha, nas suas traseiras, um rinque onde se patinava desde 1914. Foi aí que nasceu, em Portugal, o Hóquei em Patins.
Esta modalidade começou por ser praticada pelos sócios dos Desportos de Benfica. Em 1916, estendeu-se aos associados do SLB. Mais tarde, em Agosto de 1917, realizou-se o primeiro jogo com outro clube. Eram, então, diversas as modalidades em expansão: Atletismo, Patinagem, Pólo Aquático, Natação, Ciclismo e Ténis. Em 1919, o Clube vence os primeiros títulos em Luta Greco-Romana, obtidos pelo... futebolista (!) Cândido de Oliveira. As excelentes condições do edifício sede possibilitaram a realização de inúmeras actividades socio-culturais, como a formação dum grupo dramático em 1917, e a realização de actividades desportivas, casos dos concursos de Tiro, em 1921; Esgrima, em 1923; e a prática de Ginástica, Patinagem e Ténis (de Campo).
Nos terrenos existentes nas traseiras da sede, o Benfica inaugurou, em 11/11/1917, um campo de futebol, onde viria a realizar inúmeros jogos, quer de futebol, quer, mais tarde, de Hóquei em Campo e de Râguebi, quando se iniciou na prática destas modalidades (1923 e 1924, respectivamente). Neste campo, o Benfica venceu inúmeros troféus. Aí se estrearam grandes atletas que dignificaram o nome do Clube. Foi, também, neste recinto que se realizou, com iluminação artificial, o primeiro jogo nocturno no nosso País. Em 1919, A importância do Benfica era tal que o Clube inaugurava, com frequência, filiais em Portugal e nas colónias portuguesas de África.
Durante este período, destacam-se, nas várias modalidades, os atletas Luís Piedade, Santos Borges e Santos Almeida (ciclismo) - com o último a vencer, em 1925, a 1ª estafeta Coimbra-Lisboa -; Feliciano Gonçalves (atletismo); Carlos Sobral (natação e pólo-aquático); Rogério Futscher, Germano Magalhães, António Adão e Ilídio Nogueira (hóquei em patins e patinagem). Em 1923, o Benfica arrenda, no centro da cidade (Rua da Rosa), uma Secretaria, para desdobrar os Serviços Administrativos, e vence, em 11/03/1924, a 1ª Taça de Popularidade, com 1763 votos - uma diferença de 442 para o 2º lugar. O Benfica confirmava, assim, pela 1ª vez, em número, que era o clube mais popular do País.
Em 1923, é feita, pela primeira vez, uma distinção com a "Águia de Ouro" - Carlos Alberto Faria, responsável pela expansão do Benfica em África, particularmente na Beira/Moçambique, é premiado pela dedicação ao Clube. Em 18/12/1921, por ocasião da estreia da Selecção Nacional de futebol, são seleccionados 4 jogadores do SL Benfica para o jogo com a congénere espanhola, a realizar em Madrid. Portugal perde por 1-3 e Alberto Augusto, extremo-esquerdo do Benfica, torna-se o primeiro jogador a assinar um golo pela selecção nacional (apontado a 15' do final da partida). Os restantes atletas benfiquistas requisitados para o jogo pioneiro da equipa lusa foram: Víctor Gonçalves (médio-centro), António Ribeiro dos Reis (avançado-centro) e Fernando de Jesus (defesa), tendo o último ficado a suplente.
Entre 1916 e 1925, estrearam-se, na 1ª categoria, grandes jogadores de futebol, alguns deles provenientes das categorias inferiores, autênticas escolas de futebol. Destacam-se, entre outros: João Moraes, Fernando de Jesus, Jesus Crespo, Víctor Gonçalves, Alberto Augusto, José Pimenta, António Pinho, José Simões, Mário de Carvalho, Víctor Hugo, Luís Costa, Jorge Tavares e Hugo Leitão. Entre 1906/07 e 1924/25, o Benfica disputou, nas 4 categorias, 66 campeonatos, vencendo 36 (54%), ficando em 2º por 17 vezes (26%), em 3º por 10 e em 4º por 3.
É num ambiente de grande instabilidade social, com a 1ª República a atravessar tempos difíceis, a Alemanha a declarar guerra a Portugal e o País a formar o CEP (Corpo Expedicionário Português), que o Benfica se instala na sua nova sede, situada na Avenida Gomes Pereira. São instalações de grande qualidade, que vão acompanhar o Clube numa fase de notável crescimento, em termos desportivos e associativos, muito por acção do Presidente da Direcção, Bento Mântua, eleito em 22/04/1917, e reeleito, consecutivamente, mais 7 anos, até 05/08/1926 - uma presidência que viria a marcar uma fase importante na vida do Glorioso. A sede tinha, nas suas traseiras, um rinque onde se patinava desde 1914. Foi aí que nasceu, em Portugal, o Hóquei em Patins.
Esta modalidade começou por ser praticada pelos sócios dos Desportos de Benfica. Em 1916, estendeu-se aos associados do SLB. Mais tarde, em Agosto de 1917, realizou-se o primeiro jogo com outro clube. Eram, então, diversas as modalidades em expansão: Atletismo, Patinagem, Pólo Aquático, Natação, Ciclismo e Ténis. Em 1919, o Clube vence os primeiros títulos em Luta Greco-Romana, obtidos pelo... futebolista (!) Cândido de Oliveira. As excelentes condições do edifício sede possibilitaram a realização de inúmeras actividades socio-culturais, como a formação dum grupo dramático em 1917, e a realização de actividades desportivas, casos dos concursos de Tiro, em 1921; Esgrima, em 1923; e a prática de Ginástica, Patinagem e Ténis (de Campo).
Nos terrenos existentes nas traseiras da sede, o Benfica inaugurou, em 11/11/1917, um campo de futebol, onde viria a realizar inúmeros jogos, quer de futebol, quer, mais tarde, de Hóquei em Campo e de Râguebi, quando se iniciou na prática destas modalidades (1923 e 1924, respectivamente). Neste campo, o Benfica venceu inúmeros troféus. Aí se estrearam grandes atletas que dignificaram o nome do Clube. Foi, também, neste recinto que se realizou, com iluminação artificial, o primeiro jogo nocturno no nosso País. Em 1919, A importância do Benfica era tal que o Clube inaugurava, com frequência, filiais em Portugal e nas colónias portuguesas de África.
Durante este período, destacam-se, nas várias modalidades, os atletas Luís Piedade, Santos Borges e Santos Almeida (ciclismo) - com o último a vencer, em 1925, a 1ª estafeta Coimbra-Lisboa -; Feliciano Gonçalves (atletismo); Carlos Sobral (natação e pólo-aquático); Rogério Futscher, Germano Magalhães, António Adão e Ilídio Nogueira (hóquei em patins e patinagem). Em 1923, o Benfica arrenda, no centro da cidade (Rua da Rosa), uma Secretaria, para desdobrar os Serviços Administrativos, e vence, em 11/03/1924, a 1ª Taça de Popularidade, com 1763 votos - uma diferença de 442 para o 2º lugar. O Benfica confirmava, assim, pela 1ª vez, em número, que era o clube mais popular do País.
Em 1923, é feita, pela primeira vez, uma distinção com a "Águia de Ouro" - Carlos Alberto Faria, responsável pela expansão do Benfica em África, particularmente na Beira/Moçambique, é premiado pela dedicação ao Clube. Em 18/12/1921, por ocasião da estreia da Selecção Nacional de futebol, são seleccionados 4 jogadores do SL Benfica para o jogo com a congénere espanhola, a realizar em Madrid. Portugal perde por 1-3 e Alberto Augusto, extremo-esquerdo do Benfica, torna-se o primeiro jogador a assinar um golo pela selecção nacional (apontado a 15' do final da partida). Os restantes atletas benfiquistas requisitados para o jogo pioneiro da equipa lusa foram: Víctor Gonçalves (médio-centro), António Ribeiro dos Reis (avançado-centro) e Fernando de Jesus (defesa), tendo o último ficado a suplente.
Entre 1916 e 1925, estrearam-se, na 1ª categoria, grandes jogadores de futebol, alguns deles provenientes das categorias inferiores, autênticas escolas de futebol. Destacam-se, entre outros: João Moraes, Fernando de Jesus, Jesus Crespo, Víctor Gonçalves, Alberto Augusto, José Pimenta, António Pinho, José Simões, Mário de Carvalho, Víctor Hugo, Luís Costa, Jorge Tavares e Hugo Leitão. Entre 1906/07 e 1924/25, o Benfica disputou, nas 4 categorias, 66 campeonatos, vencendo 36 (54%), ficando em 2º por 17 vezes (26%), em 3º por 10 e em 4º por 3.
retirado do site oficial do SLB
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