Lisboa. 1 de Junho de 1926. Defesa.
Épocas no Benfica: 9 (45/54).
Jogos: 231. Golos: 1.
Títulos: 1 (Campeonato Nacional), 4 (Taça de Portugal) e 1 (Taça Latina).
Outros clubes: Torreense e Negage (Angola).
Quatro dias apenas depois da bem sucedida intentona de 28 de Maio de 1926, em Lisboa nascia Joaquim Fernandes, futuro jogador do Benfica, defesa-esquerdo, durante nove temporadas, figurante na história da Taça Latina, mas também na de outros acometimentos. Transição fez dos anos 40 e 50, com mais de duas centenas de participações em despiques de carácter oficial, circunstância que o coloca no primeiro pelotão (39º lugar) dos atletas mais utilizados em cem anos de vida do clube.
Chegou na temporada de 45/46, ano da morte do mítico Cosme Damião, timoneiro da nau benfiquista no começo da viagem, que também havia sido “médio-centro da equipa de honra, treinador, conselheiro e caixa de todos os jogadores que não tinham vintém”, segundo Cândido de Oliveira. Fernandes acabaria por fazer uma época sabática. O que lhe sobrava em vontade, faltava-lhe em experiência. Só realizou um jogo oficial, a contar para a Taça de Portugal, prova também do seu fetichismo, apesar da derrota (2-3) com o Atlético, na Tapadinha. No ano imediato, após começo letárgico do conjunto, garantiu a titularidade, esteve na série ininterrupta de 11 vitórias, mesmo assim insuficiente para chegar ao título, no início da era dos Violinos do Sporting. Participou também na inaudita marca de 13-1, com que o Benfica, por essa altura, assolou a Sanjoanense.
Até ao final da década, Fernandes transformou-se num dos irremovíveis, a mesma chancela de Félix, Jacinto, Francisco Ferreira, Moreira, Arsénio, Julinho e Rogério. Era essa a base do colectivo na pomposa empreitada que propiciou a conquista da Taça Latina. Mais Bastos, José da Costa, Corona, Rosário e Pascoal. Em ano formidável, com o Campeonato também na colecção dos despojos.
De resto, foi a única vez, ao longo do seu predomínio, que a orquestra rubra ousou, melodiosa e vibrantemente, silenciar a enleante homónima leonina. Se o Sporting arquitectou um inédito tetra no Campeonato, o tetra fez também o Benfica, mas na Taça, batendo em sucessivas finais o Atlético (2-1), a Académica (5-1), o Sporting (5-4) e o FC Porto (5-0). De permeio, em 49/50, anulada seria a edição da segunda prova mais importante do calendário da bola. Esfumou-se um possível penta, tanto mais que o cancelamento, ordenado pela FPF, ocorreu na bela temporada de 49/50. É que Portugal esteve a um passo de participar no Mundial do Brasil, face à desistência de alguma nações. O convite, esse, haveria, mais tarde, de ser declinado.
Joaquim Fernandes pendurou as botas em 53/54. De Moçambique, chegavam Costa Pereira, Mário Coluna e Naldo, este o seu presumível substituto. Por pouco tempo, já que Ângelo logo haveria de reclamar a posição, com os ditames que se conhecem. De Fernandes, no Benfica, vingou o preceito da regularidade.
Chegou na temporada de 45/46, ano da morte do mítico Cosme Damião, timoneiro da nau benfiquista no começo da viagem, que também havia sido “médio-centro da equipa de honra, treinador, conselheiro e caixa de todos os jogadores que não tinham vintém”, segundo Cândido de Oliveira. Fernandes acabaria por fazer uma época sabática. O que lhe sobrava em vontade, faltava-lhe em experiência. Só realizou um jogo oficial, a contar para a Taça de Portugal, prova também do seu fetichismo, apesar da derrota (2-3) com o Atlético, na Tapadinha. No ano imediato, após começo letárgico do conjunto, garantiu a titularidade, esteve na série ininterrupta de 11 vitórias, mesmo assim insuficiente para chegar ao título, no início da era dos Violinos do Sporting. Participou também na inaudita marca de 13-1, com que o Benfica, por essa altura, assolou a Sanjoanense.
Até ao final da década, Fernandes transformou-se num dos irremovíveis, a mesma chancela de Félix, Jacinto, Francisco Ferreira, Moreira, Arsénio, Julinho e Rogério. Era essa a base do colectivo na pomposa empreitada que propiciou a conquista da Taça Latina. Mais Bastos, José da Costa, Corona, Rosário e Pascoal. Em ano formidável, com o Campeonato também na colecção dos despojos.
De resto, foi a única vez, ao longo do seu predomínio, que a orquestra rubra ousou, melodiosa e vibrantemente, silenciar a enleante homónima leonina. Se o Sporting arquitectou um inédito tetra no Campeonato, o tetra fez também o Benfica, mas na Taça, batendo em sucessivas finais o Atlético (2-1), a Académica (5-1), o Sporting (5-4) e o FC Porto (5-0). De permeio, em 49/50, anulada seria a edição da segunda prova mais importante do calendário da bola. Esfumou-se um possível penta, tanto mais que o cancelamento, ordenado pela FPF, ocorreu na bela temporada de 49/50. É que Portugal esteve a um passo de participar no Mundial do Brasil, face à desistência de alguma nações. O convite, esse, haveria, mais tarde, de ser declinado.
Joaquim Fernandes pendurou as botas em 53/54. De Moçambique, chegavam Costa Pereira, Mário Coluna e Naldo, este o seu presumível substituto. Por pouco tempo, já que Ângelo logo haveria de reclamar a posição, com os ditames que se conhecem. De Fernandes, no Benfica, vingou o preceito da regularidade.
Nome Completo: JOAQUIM FERNANDES Silva
Posição: Defesa Esquerdo
Nacionalidade: Português (Internacional A)
Data de Nascimento: 01-06-1926
Número da Camisola: ?
Pé Preferido: Esquerdo
Épocas completas no Benfica: 9
Total de Jogos pelo Benfica: 228
Total de Golos pelo Benfica: 1
Títulos pelo Benfica: 1 Taça Latina (1949/1950)
1 Campeonato Nacional (1949/1950)
4 Taças de Portugal (1948/1949; 1950/1951; 1951/1952; 1952/1953)
1945/1946
Jogos: 1
Golos: 0
1946/1947
Jogos: 21
Golos: 0
1947/1948
Jogos: 28
Golos: 0
1948/1949
Jogos: 30
Golos: 0
1949/1950
Jogos: 29
Golos: 0
1950/1951
Jogos: 31
Golos: 0
1951/1952
Jogos: 30
Golos: 0
1952/1953
Jogos: 32
Golos: 0
1953/1954
Jogos: 26
Golos: 1 (1 na Liga)
Posição: Defesa Esquerdo
Nacionalidade: Português (Internacional A)
Data de Nascimento: 01-06-1926
Número da Camisola: ?
Pé Preferido: Esquerdo
Épocas completas no Benfica: 9
Total de Jogos pelo Benfica: 228
Total de Golos pelo Benfica: 1
Títulos pelo Benfica: 1 Taça Latina (1949/1950)
1 Campeonato Nacional (1949/1950)
4 Taças de Portugal (1948/1949; 1950/1951; 1951/1952; 1952/1953)
1945/1946
Jogos: 1
Golos: 0
1946/1947
Jogos: 21
Golos: 0
1947/1948
Jogos: 28
Golos: 0
1948/1949
Jogos: 30
Golos: 0
1949/1950
Jogos: 29
Golos: 0
1950/1951
Jogos: 31
Golos: 0
1951/1952
Jogos: 30
Golos: 0
1952/1953
Jogos: 32
Golos: 0
1953/1954
Jogos: 26
Golos: 1 (1 na Liga)
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