Dos quatro principais clubes em Portugal, o campeão e o vice-campeão não mexeram na equipa técnica, ao passo que o Sporting e o Porto vão começar a época com caras novas no banco. No panorama português, a tendência, apesar de a diferença ser curta, é realmente para a mudança: das 16 equipas presentes no principal escalão do futebol português, nove apresentam equipas técnicas renovadas e as restantes mantêm os elementos da época passada. A cerca de um mês do início do Campeonato, confira todas as caras que vão começar a época.
As transferências internas foram todas aparentemente calmas e pouco polémicas. Ainda a época passada não tinha terminado e já se sabia que Paulo Sérgio seria o sucessor de Carlos Carvalhal no comando do Sporting. Ao «castelo» regressou Manuel Machado, cinco anos depois, deixando para trás o Nacional, pouco tempo após o final da época. Perante esta saída do «professor» que esteve na Madeira durante dois anos, o Nacional decidiu manter «a prata da casa», conferindo ao então adjunto Jokanovic, que vai para o quarto ano na Choupana (foi adjunto de Carlos Brito e de Manuel Machado) o comando da equipa principal.
Ainda na Madeira, depois de Carvalhal ter abandonado o Marítimo para rumar a Alvalade, substituindo Paulo Bento, foi o então adjunto Mitchell van der Gaag que assumiu a equipa principal. Garantido o acesso à Europa no final da época passada, van der Gaag recebeu o voto de confiança dos dirigentes do Marítimo e vai manter-se à frente da equipa.
Na lista dos clubes que fizeram transitar a equipa técnica da época passada está, inevitavelmente o Benfica com Jorge Jesus, que já prometeu «mais magia» e aponta mesmo à renovação do título de campeão nacional.
Domingos Paciência permanece também como comandante do Sporting de Braga, depois da fantástica época protagonizada na temporada passada e Manuel Fernandes, após ter conseguido «no limite» a manutenção do Vitória de Setúbal no primeiro escalão do futebol português, mantém-se também no cargo.
No Rio Ave Carlos Brito fica à frente dos vila-condenses e, nas duas equipas recém-promovidas à primeira liga, também não houve alterações: Leonardo Jardim vai comandar o Beira-Mar na próxima época tal como Litos que se mantém na liderança do Portimonense.
Na lista das saídas surge como principal mudança a entrada de André Villas-Boas para o lugar de Jesualdo Ferreira, assumindo-se como o mais jovem técnico a assumir o comando da equipa principal do FC Porto. A mudança de Villas-Boas de Coimbra para a invicta abriu uma vaga no comando dos estudantes, ocupada por Jorge Costa, que deixou o Olhanense. Ao Algarve chega Daúto Faquirá, que depois de ter deixado o Setúbal na época 2008/2009, esteve, na época passada, sem clube.
Em Paços de Ferreira, Ulisses Morais, que entrou a meio da época para substituir Paulo Sérgio, terminou a temporada com bons resultados, em 10.º lugar, mas não garantiu a confiança do novo presidente pacense para a época que começa dentro de pouco tempo, sendo eleito Rui Vitória, ex-Fátima, para o seu lugar. Na Naval Aprígio Santos dispensou Augusto Inácio e escolheu o francês Victor Zvunka para liderar os figueirenses. A mais recente «chicotada psicológica» decorreu há poucos dias, na União de Leiria, com o despedimento de Lito Vidigal e a escolha de Pedro Caixinha para liderar a equipa da cidade do Lis.
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