Matosinhos. 28 de Janeiro de 1941. Defesa.
Épocas no Benfica: 9 (62/71).
Épocas no Benfica: 9 (62/71).
Jogos: 165. Golos: 10. Títulos: 7 (Campeonato Nacional) e 2 (Taça de Portugal).
Outros clubes: Leixões. Internacionalizações: 5.
Outros clubes: Leixões. Internacionalizações: 5.
Jacinto é nome de planta com flores vistosas e perfumadas. Jacinto é também nome de jogador. Do jogador do Benfica. Jacinto Marques pontificou, nos anos 50, na defensiva encarnada. Poucos anos depois, outro Jacinto, Jacinto Santos, igualmente defesa, desabrochou. E cresceu em tons berrantes, durante quase uma década. Como a tal flor da planta que lhe deu nome, perfumado e vistoso.
Apresentou-se ao grande publico da bola em Matosinhos, no Leixões. Com 20 anos, partiu na direcção da Luz, tendo o conterrâneo Raul Machado, ligeiramente mais velho, por companheiro também de trajectória. Encontrou os bicampeões da Europa. Viveu a sensação do pega-lá-dá-cá com Eusébio, Coluna, Germano, Águas. De mentalidade operária, esmerou-se a trabalhar. Não chegou. Nos quatro primeiros anos, foi remetido à subalternidade, que a coisa ali era séria.
Em 66/67, braço dado com a titularidade, finalmente marcou pontos. Nascimento à baliza, Cavém à direita, Cruz à esquerda, ao lado de Raul Machado compunha o eixo na estrutura base da defensiva benfiquista. Estava-se no rescaldo do Inglaterra 66. Sem a tutelar presença de Germano, surpreendentemente cedido ao Salgueiros. No ano imediato, Jacinto apareceu no onze da final europeia, ante o Manchester United. Só no prolongamento haveria de baquear (4-1) o Benfica, orientado pelo eterno Otto Glória. Desvaneceu-se a hipótese peregrina de ser campeão no mais importante certame mundial a nível de clubes.
Ainda deambulou à direita, com a entrada em cena de um jovem que respondia pelo nome de Humberto Coelho. Foi em 68/69, na sua última grande época no clube. Eficiente na marcação, lesto no desarme, já menos no jogo aéreo, veloz e autoritário na posse de bola, não era um defesa, era o defesa.
Permaneceu nove anos na Luz. Tem adscritos sete Campeonatos e duas Taças. Quando o vermelho sobressaia no colorido nacional, uma mão cheia de contributos deu à equipa portuguesa. Despediu-se a 13 de Setembro de 1970, com a CUF (1-0), na Catedral, era já Jimmy Hagan o treinador.
Jacinto Santos talvez não tivesse atingido o brilhantismo de alguns dos seus companheiros de rota. Nem tanto lhe fora pedido. Mas sempre lhe é devido um lugar VIP na tribuna dos notáveis do Benfica.
Apresentou-se ao grande publico da bola em Matosinhos, no Leixões. Com 20 anos, partiu na direcção da Luz, tendo o conterrâneo Raul Machado, ligeiramente mais velho, por companheiro também de trajectória. Encontrou os bicampeões da Europa. Viveu a sensação do pega-lá-dá-cá com Eusébio, Coluna, Germano, Águas. De mentalidade operária, esmerou-se a trabalhar. Não chegou. Nos quatro primeiros anos, foi remetido à subalternidade, que a coisa ali era séria.
Em 66/67, braço dado com a titularidade, finalmente marcou pontos. Nascimento à baliza, Cavém à direita, Cruz à esquerda, ao lado de Raul Machado compunha o eixo na estrutura base da defensiva benfiquista. Estava-se no rescaldo do Inglaterra 66. Sem a tutelar presença de Germano, surpreendentemente cedido ao Salgueiros. No ano imediato, Jacinto apareceu no onze da final europeia, ante o Manchester United. Só no prolongamento haveria de baquear (4-1) o Benfica, orientado pelo eterno Otto Glória. Desvaneceu-se a hipótese peregrina de ser campeão no mais importante certame mundial a nível de clubes.
Ainda deambulou à direita, com a entrada em cena de um jovem que respondia pelo nome de Humberto Coelho. Foi em 68/69, na sua última grande época no clube. Eficiente na marcação, lesto no desarme, já menos no jogo aéreo, veloz e autoritário na posse de bola, não era um defesa, era o defesa.
Permaneceu nove anos na Luz. Tem adscritos sete Campeonatos e duas Taças. Quando o vermelho sobressaia no colorido nacional, uma mão cheia de contributos deu à equipa portuguesa. Despediu-se a 13 de Setembro de 1970, com a CUF (1-0), na Catedral, era já Jimmy Hagan o treinador.
Jacinto Santos talvez não tivesse atingido o brilhantismo de alguns dos seus companheiros de rota. Nem tanto lhe fora pedido. Mas sempre lhe é devido um lugar VIP na tribuna dos notáveis do Benfica.
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