Tortosendo. 2 de Novembro de 1912-1993. Médio.
Épocas no Benfica: 13 (32/45).
Jogos: 343. Golos: 20.
Títulos: 6 (Campeonato Nacional), 2 (Campeonato de Lisboa), 1 (Campeonato de Portugal) e 3 (Taça de Portugal). Internacionalizações: 10.
Épocas no Benfica: 13 (32/45).
Jogos: 343. Golos: 20.
Títulos: 6 (Campeonato Nacional), 2 (Campeonato de Lisboa), 1 (Campeonato de Portugal) e 3 (Taça de Portugal). Internacionalizações: 10.
Poucos serão já aqueles que nos álbum de memórias encontraram referências a Francisco Alves Albino. E a verdade é que foi um dos maiores baluartes da sempre propalada mística do Benfica. Nasceu em Tortosendo, bem próximo da Serra da Estrela. Foi lisboeta por adopção, benfiquista por paixão, futebolista por opção. Fez a passagem das décadas de 30 e 40, na liderança do meio-campo encarnado. Era um jogador nuclear. Era pau para toda a colher. Era general e soldado. Patrão e operário.
Albino chegou ao clube dos seus afectos por indicação do treinador Artur John. Começou no escalão infantil (hoje, júnior) e passou, sucessivamente, da terceira à segunda e desta à primeira categoria, num trajecto que soube pisar e a pulso subir.
Com o beneplácito de Ribeiro dos Reis, subiu pela primeira vez ao palco principal, a 26 de Dezembro de 1932, num jogo particular, em Braga, no Campo do Raio, com uma selecção da cidade. Não muito mais tarde era campeão de Lisboa.
A época 34/35 constituiu um marco para Albino. Consagrou-se em definitivo. Chegou até à Selecção Nacional para disputar um amistoso com a Espanha (3-3), no Lumiar. Revelava-se insubstituível no Benfica e na equipa das quinas. Garantiu, esse ano, o primeiro de seis Campeonatos. Ademais, à guisa de reconhecimento, foi eleito Sócio de Mérito e Águia de Prata.
Sempre em competição, prosseguiu na senda vitoriosa, garantindo o estrelato e conferindo ao clube um lugar de primazia no contexto do futebol nacional.
Era conhecido pelo Tempero. Financeiramente desprendido, já que nunca regateou na assinatura de um contrato, nem por isso deixava de pugnar por um prémio de jogo, pequeno que fosse, susceptível de recompensa fazer ao seu esforço e ao dos seus companheiros. “Quando é que vem o tempero?”, foi a frase, amiúde, proferida.
Fez 13 temporadas no Benfica. Disputou 462 jogos, 343 dos quais de carácter oficial. Venceu seis Campeonatos Nacionais, dois Campeonatos de Lisboa, um Campeonato de Portugal e três Taças de Portugal. Dos 17 aos 32 anos, sentiu a águia na camisola. Nunca quis outra.
Atleta extraordinário, avançado no tempo, era até franzino, com pernas que de alicate mais pareciam. Só que era um assombro de personalidade, de carácter, de genica. Albino tinha uma grande auto-estima e contagiava os companheiros, com humildade extrema e até bonomia. Fiel intérprete das mística, reforçá-la soube e transmiti-la melhor ainda. Na sua era, Albino é que era o homem do grito à Benfica.
Era conhecido pelo Tempero. Financeiramente desprendido, já que nunca regateou na assinatura de um contrato, nem por isso deixava de pugnar por um prémio de jogo, pequeno que fosse, susceptível de recompensa fazer ao seu esforço e ao dos seus companheiros. “Quando é que vem o tempero?”, foi a frase, amiúde, proferida.
Fez 13 temporadas no Benfica. Disputou 462 jogos, 343 dos quais de carácter oficial. Venceu seis Campeonatos Nacionais, dois Campeonatos de Lisboa, um Campeonato de Portugal e três Taças de Portugal. Dos 17 aos 32 anos, sentiu a águia na camisola. Nunca quis outra.
Atleta extraordinário, avançado no tempo, era até franzino, com pernas que de alicate mais pareciam. Só que era um assombro de personalidade, de carácter, de genica. Albino tinha uma grande auto-estima e contagiava os companheiros, com humildade extrema e até bonomia. Fiel intérprete das mística, reforçá-la soube e transmiti-la melhor ainda. Na sua era, Albino é que era o homem do grito à Benfica.
Sem comentários:
Enviar um comentário