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    sexta-feira, 12 de agosto de 2011

    10 coisas a saber sobre a nova Liga

    Liga só de portugueses


    Todos os treinadores da Liga são portugueses. O que é de louvar, claro. Jorge Jesus, do Benfica, é o mais velho (57 anos), num campeonato cuja média da idade dos técnicos é de 42 anos. Os mais novos são: Ivo Vieira (Nacional) e Bruno Ribeiro (Vitória de Setúbal), com 35 anos, Pedro Emanuel (Académica), com 36, Leonardo Jardim (Sporting de Braga), com 37, e Rui Bento (Beira-Mar), com 39. Jorge Jesus é ainda, a par de Carlos Brito, o treinador que há mais tempo lidera um clube da liga portuguesa: ambos têm três épocas no Benfica e no Rio Ave.


    Treinadores: três nunca aqui andaram

    Dos 16 técnicos que vão disputar a Liga, três nunca treinaram no primeiro escalão. Pedro Emanuel, da Académica, é mesmo uma estreia absoluta como treinador principal de uma equipa sénior. Quim Machado e Vítor Pereira são mais rodados nesse aspecto. O líder do Feirense nunca orientou um jogo na I Liga, ao contrário do sucessor de Villas-Boas no FC Porto: liderou a equipa frente ao V. Setúbal, na jornada 13, em virtude de castigo do treinador principal. No entanto, agora, o técnico natural de Espinho vai ser o responsável total pelo FC Porto, o primeiro clube que orienta na I Liga.


    Balizas: números melhoram




    Na época passada, apenas quatro guarda-redes portugueses foram titulares na Liga: Rui Patrício, Rui Rego, Paulo Santos e Ventura. Ora, apesar deste último ter trocado o Portimonense pelo Olhanense, os quatro devem manter a titularidade nas balizas de Sporting, Beira Mar, Rio Ave e no clube de Olhão. Mas há mais: Quim será o escolhido no Sp. Braga e os dois recém-promovidos elevam para sete os guardiães lusos. Paulo Lopes é uma certeza no Feirense e Jorge Baptista deve entrar em campo pelo Gil Vicente. Tirando o francês Peiser, da Académica, os restantes são brasileiros.


    Atenção à Europa!


    Já foi muito falado, mas vai dar mais que falar. Esta época abre um novo cenário no que toca às competições europeias. Portugal sobe ao sexto lugar do ranking da UEFA e, desse modo, há mais uma equipa com acesso à Liga dos Campeões. O número de equipas nas provas europeias é o mesmo. Só que, ao contrário do que aconteceu para esta temporada, os dois primeiros entram directamente para a maior prova do continente, enquanto o terceiro disputa a 3ª pré-eliminatória. Depois, há na mesma três vagas para a Liga Europa, isto, claro, em relação ao que acontecer na Taça de Portugal.
    «Fugiram» dois, voltou um


    A selecção nacional continua a estar representada na Liga. Apesar do êxodo dos principais futebolistas portugueses para o estrangeiro, o campeonato continua a dar jogadores ao seleccionador Paulo Bento. Dos habituais convocados pelo técnico, dois «fugiram» para Madrid: Fábio Coentrão, do Benfica para o Real, e Sílvio, do Sp. Braga para o Atl. Madrid. Continuam: Rui Patrício, João Pereira, Rolando, João Moutinho, Carlos Martins, Varela, André Santos e Postiga. Até ver. E entra Eduardo, que chegou do Génova para o vice-campeão.
    Daqui vê-se o mar


    Da Liga vê-se quase sempre o mar e Guimarães continua a ser a cidade mais interior. O Olhanense é o clube menos ocidental do campeonato, mas Olhão vive de mão dada com o Atlântico. Assim, Guimarães é a cidade mais longe do mar, num campeonato que há muito não tem qualquer representante do interior. Para já, há também duas localidades novas no que toca a estádios: Barcelos é casa do Gil Vicente; Leiria deixou de ser palco da Liga, porque a União vai jogar na Marinha Grande. Um estádio do Euro-2004 que se vai, um outro que é «reforçado»: o Feirense começa o campeonato em Aveiro.



    O outro Rui Patrício
    São 25 e apenas um é desconhecido. O outro Rui Patrício da Liga, homónimo do guarda-redes do Sporting, é o único árbitro estreante na Liga 2011/12. Os 24 restantes já arbitraram no principal escalão, com nota também para os regressos de Nuno Almeida e Jorge Tavares, despromovidos em 2009/2010. O mais velho é João Ferreira (43 anos), precisamente o primeiro a entrar em acção, enquanto o estreantes Patrício, de Aveiro, é o mais novo: tem 29 anos. Olegário Benquerença, Bruno Paixão e João Capela correm risco de perder insígnias FIFA: têm de ter boa classificação esta época.


    Quem quer ser estrela?

    Hulk foi, de forma indiscutível, a figura da liga passada. O 12 do FC Porto foi o melhor marcador, e, não menos importante, o futebolista com mais assistências na Liga. O «Incrível» volta a estar na linha da frente como candidato a protagonista. A prova pode ser mais renhida e, nessa medida, outros nomes podem surgir. Falcao, Moutinho e James são concorrência interna; no Benfica haverá sempre Aimar e Saviola, no Sporting, Jeffren, campeão europeu pelo Barcelona, é talvez o principal nome.


    Os «rookies», mais ou menos
    São os novatos da Liga. Alguns, de novatos nada têm, como é o caso de Schaars, por exemplo. Internacional holandês, o médio do Sporting chega à Liga portuguesa aos 27 anos. O leão tem 14 reforços e, por isso, apresenta imensos «rookies» na liga, como são os casos de Diego Capel e do jovem Diego Rubio, nomes de quem já se espera alguma coisa, após a pré-época. Witsel e Nolito são, até ver, as principais caras novas do Benfica, enquanto no FC Porto se espera por Iturbe, Danilo e Alex Sandro.


    Liga com sotaque
    Não é novidade, mas a tendência de Portugal importar jogadores acentuou-se nesta Verão. O Sporting, por exemplo, inverteu o paradigma dos últimos anos e seguiu as ideias dos rivais mais próximos, Benfica e FC Porto. Os leões contrataram 14 reforços. Nenhum é português. Já o Feirense é a equipa que tem mais portugueses. Diga-se que, dos sub-20 nacionais que estão a disputar o Mundial na Colômbia, apenas cinco devem integrar os plantéis principais dos clubes da Liga: Mika e Nelson Oliveira (Benfica), Cedric (Académica), Caetano (P. Ferreira) e Sérgio Oliveira (Beira Mar).


    Retirado do MaisFutebol

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