Cova da Piedade. 1 de Novembro de 1921. Defesa.
Épocas no Benfica: 13 (43/53 e 54/57).
Jogos: 251.
Títulos: 1 (Taça Latina), 4 (Campeonato Nacional) e 6 (Taça de Portugal).
Outros clubes: Piedense, Aldegalense e Carcavelinhos.
Títulos: 1 (Taça Latina), 4 (Campeonato Nacional) e 6 (Taça de Portugal).
Outros clubes: Piedense, Aldegalense e Carcavelinhos.
Prenúncio do defesa moderno, na melhor expressão de elegância. Jacinto Marques pontuou o sector recuado do Benfica durante 14 temporadas. De Félix contemporâneo, razão única para não ter atingido maior serventia. Em cada intervenção, parecia proclamar suavidade. No seu modo limpo, agradável, delicado. Viu a luz do dia na Cova da Piedade, engrossando o magote de jogadores oriundos da margem esquerda do Tejo, que no Benfica engenho doutrinaram. Antes de percorrer o alto edifício, ao rés-do-chão se fez, também à cave, ele que deambulou pelo futebol regional.
Em 43/44, finalmente, o consórcio. Golfadas de talento e aberto estava o livro vermelho na primeira lauda. A do rol de artistas. Da dimensão de Francisco Ferreira, Albino, Joaquim Teixeira, Julinho, Arsénio, Espírito Santo ou Valadas. Prolongada foi a adaptação, com exigências várias e sacrifícios múltiplos. Dois anos durou, escassas aparições teve, mas sem resquícios de incompetência.
Na temporada de 45/46, Jacinto afirmava-se. Por coincidência, e só por isso, no único ano em que o Belenenses deu à costa com o precioso atestado do titulo nacional. Eram os tempos das célebres Torres de Belém, também dos inefáveis e mais célebres ainda Violinos do Sporting. Tudo combinado, o Benfica travessia competitiva no deserto fazia. Até que chegou o ano das surpresas. No dealbar da década de 50. Campeonato deu, mais Taça Latina. Com Ted Smith no comando das tropas. Jacinto esteve no topo da lista dos jogadores mais utilizados. “Foi o ponto cimeiro da minha carreira”, deixou escapar, mais tarde, à guisa de testamento.
Regressou cruelmente o Sporting à hegemonia da bola lusitana. Foi o tetra do descontentamento benfiquista. Sempre a porfiar, a morder os calcanhares, mas incapaz de pôr em silêncio aquele sinfonia verde. Com Jacinto na penumbra.
“Por que é que ele não joga? Qual despedida qual quê!”, valeu-lhe a sabedoria, a intuição de Otto Glória.
Logo na época de 54/55, com Jacinto outra vez líder de participações, ano foi de dobradinha, com Campeonato e Taça em tons rubros. Era a primeira vez de Mário Coluna: Monstro Sagrado não era ainda, mas a dupla vitória trazia subjacente o agradável odor de grandes façanhas internacionais.
Jacinto não teve tempo para as vitórias na Europa. Renunciou em 1957. No limite de idade. Com um mostruário que exibe quatro Campeonatos, seis Taças de Portugal e uma Taça Latina. E de certo o inicio do trilho para o melhor Benfica de sempre.
Em 43/44, finalmente, o consórcio. Golfadas de talento e aberto estava o livro vermelho na primeira lauda. A do rol de artistas. Da dimensão de Francisco Ferreira, Albino, Joaquim Teixeira, Julinho, Arsénio, Espírito Santo ou Valadas. Prolongada foi a adaptação, com exigências várias e sacrifícios múltiplos. Dois anos durou, escassas aparições teve, mas sem resquícios de incompetência.
Na temporada de 45/46, Jacinto afirmava-se. Por coincidência, e só por isso, no único ano em que o Belenenses deu à costa com o precioso atestado do titulo nacional. Eram os tempos das célebres Torres de Belém, também dos inefáveis e mais célebres ainda Violinos do Sporting. Tudo combinado, o Benfica travessia competitiva no deserto fazia. Até que chegou o ano das surpresas. No dealbar da década de 50. Campeonato deu, mais Taça Latina. Com Ted Smith no comando das tropas. Jacinto esteve no topo da lista dos jogadores mais utilizados. “Foi o ponto cimeiro da minha carreira”, deixou escapar, mais tarde, à guisa de testamento.
Regressou cruelmente o Sporting à hegemonia da bola lusitana. Foi o tetra do descontentamento benfiquista. Sempre a porfiar, a morder os calcanhares, mas incapaz de pôr em silêncio aquele sinfonia verde. Com Jacinto na penumbra.
“Por que é que ele não joga? Qual despedida qual quê!”, valeu-lhe a sabedoria, a intuição de Otto Glória.
Logo na época de 54/55, com Jacinto outra vez líder de participações, ano foi de dobradinha, com Campeonato e Taça em tons rubros. Era a primeira vez de Mário Coluna: Monstro Sagrado não era ainda, mas a dupla vitória trazia subjacente o agradável odor de grandes façanhas internacionais.
Jacinto não teve tempo para as vitórias na Europa. Renunciou em 1957. No limite de idade. Com um mostruário que exibe quatro Campeonatos, seis Taças de Portugal e uma Taça Latina. E de certo o inicio do trilho para o melhor Benfica de sempre.
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