quarta-feira, 30 de novembro de 2016

430 minutos...




... sem marcar um golo.

Benfica (40'), 
Chaves (120'), 
Copenhaga (90'), 
Belenenses (90'),
Belenenses (90').

E continua a contar. NES a bater records.

terça-feira, 29 de novembro de 2016

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Há 43 anos que não estavam a 7... depois de 11 jornadas


São sete os pontos que distanciam os dragões da liderança, ocupada pelo Benfica, num cenário pouco habitual nos últimos tempos e inédito desde que as vitórias valem três pontos (a partir de 1995).

À 11.ª jornada, os encarnados mantêm-se firmes no comando da Liga NOS, regressando às vitórias depois do empate no Dragão, naquele que foi apenas o segundo encontro em que as águias não triunfaram.

Por seu lado, o FC Porto empatou novamente, agora no Restelo, e cavou um fosso ainda maior para a liderança, agora a sete pontos do ambicionado primeiro lugar. 

O cenário é negro (há a referir ainda que o Sporting também está à frente) e convém também olhar para a história para ver que foi em 1972/73 tinha sido o último registo pior do que este: na altura, os dragões estavam no nono lugar a onze dos encarnados, que ganhariam tranquilamente a prova - o FC Porto ficaria em quarto lugar.


Últimos 6 jogos



Benfica
4 vitórias
2 empates
17 golos marcados
4 golos sofridos


Sporting
3 vitórias
1 empates
2 derrotas
10 golos marcados
4 golos sofridos


Porto
1 vitória
5 empates
2 golos marcados
1 golos sofrido



domingo, 27 de novembro de 2016

[Antevisão] Benfica - Moreirense




Jogo

Dia 27 Novembro 18h00 BenficaTV

Convocados

Guarda-redes: Ederson e Júlio César
Defesas: Lisandro, Luisão, Lindelof, Eliseu, Jardel, André Almeida e Nélson Semedo
Médios: Fejsa, Samaris, Carrillo, Salvio, Pizzi, Cervi, Rafa e Danilo.
Avançados: Raúl Jiménez, Mitroglou e Gonçalo Guedes.

Castigos

Não há

Lesionados

Jonas, Grimaldo, André Horta

Moreirense

16º Lugar Campeonato 
10 Jogos 2 Vitórias 2 Empate 6 Derrotas 8-14 Golos

Estádio

Estádio da Luz
Lotação: 64 642 lugares
Localidade: Lisboa

Histórico

2016-01-31   Moreirense 1-4 Benfica    (Liga NOS 15/16)
2016-01-26   Moreirense 1-6 Benfica    (Taça Liga 15/16)
2015-08-29   Benfica 3-2 Moreirense    (Liga NOS 15/16)
2015-02-21   Moreirense 1-3 Benfica    (Liga NOS 14/15)
2015-01-21   Moreirense 0-2 Benfica    (Taça Liga 14/15)





sábado, 26 de novembro de 2016

[Momentos] Despedida Rui Costa





Uma só? Obrigado. Por tudo aquilo que este clube me ensinou, por tudo aquilo que me deram, por tudo aquilo que vocês me ensinaram aqui neste clube.
Hoje para mim acabou uma coisa que comecei a fazer com nove anos de idade, mas em vez de chorar como em outras ocasiões, vou rir, vou rir muito porque acabei onde mais queria acabar, no Sport Lisboa e Benfica. Disse a mim mesmo que não chorava. Nunca é demais agradecer o carinho que sempre mostraram por mim, nunca mais vou esquecer tudo aquilo que me deram. Repito, emocionado sim, mas com orgulho de poder acabar desta forma.
Acabo cansado, acabo exausto mas acabo muito feliz, acabo no meu estádio, acabo no meio da minha gente. Obrigado.

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Rui Miguel Tovar estraga apresentação do Almanaque do Leão



O jornalista Rui Miguel Tovar, conhecido “estudioso” da História e Estatística do Futebol nacional, “estragou” a apresentação do “Almanaque do Leão”, escrito e compilado justamente por Tovar.
Mesmo à frente do Presidente do Sporting Clube de Portugal, e sem rodeios, o jornalista confirmou que o clube de Alvalade só tem 18 campeonatos conquistados, e não 22, como defende o dirigente máximo do Sporting.
O autor do livro esclareceu que os “Campeonatos de Portugal” a que o Sporting se refere tratavam-se de uma competição nacional, mas disputada por eliminatórias, pelo que antecedeu, sim, a Taça de Portugal e não os Campeonatos Nacionais da 1ª Divisão de Futebol, propriamente ditos.
Houve vários clubes que ganharam esse “Campeonato de Portugal”, como o Benfica, o FC Porto, o Marítimo, o Olhanense…
Na apresentação da obra, o jornalista confirmou a Bruno de Carvalho e aos restantes presentes, que o Sport Lisboa e Benfica venceu, efectivamente, 35 campeonatos.
Nem todos vão na "cantiga" de alterar a história.

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Agora vem o Real...


Não é o de Madrid, mas de Massamá. O Real já eliminou o Arouca (1ª Liga) e o Olhanense (2ª Liga) e é lider da série G do Campeonato Portugal, com apenas 1 empate e 1 derrota em 10 jogos.

Os restantes jogos dos 8ºFinal:
Académica - Penafiel
V. Setúbal - Sporting
V. Guimarães - Vilafranquense
Braga - Covilhã
Torreense - Chaves
Estoril - Sanjoanense
Leixões - Tondela

Jogos agendados para dia 13 de Dezembro.

[Antevisão] Besiktas - Benfica




Jogo


Dia 23  Novembro 19h45 SportTv

Convocados

Guarda-redes Ederson, Júlio César e Paulo Lopes.
Defesas Lisandro, Luisão, Lindelöf, Eliseu, Jardel, André Almeida e Nélson Semedo.

Médios Fejsa, Samaris, Carrillo, Salvio, Pizzi, Cervi, Rafa e Celis.

Avançados Raúl Jiménez, Mitroglou e Gonçalo Guedes.


Castigos


Não há

Lesionados


Jonas, André Horta, Grimaldo

Marítimo

2º Lugar Campeonato Turco
11 Jogos 8 Vitórias 3 Empate 0 Derrotas 23-9 Golos

Estádio

Vodafone Arena
Lotação: 41 903 lugares
Localidade: Istambul

Histórico Taça Portugal 

2016-09-13   Benfica 1-1 Besiktas (Liga Campeões 2016/17 - Grupo B)



terça-feira, 22 de novembro de 2016

Tu não me digas que o Bruno não tem razão....


Pois não tem mesmo...


É mais fácil inventarem títulos do que os conquistarem... não é?
Aguardamos por uma resposta da Federação Portuguesa de Futebol.

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

A história dos números - 6

Em 1995 o futebol nacional mudou, as equipas deixaram de jogar de 1 a 11 e os jogadores começaram a ter números fixos para toda a época.


Depois de recordar quem usou o 12, 3, 4, 5 vamos conferir o número 6.






95/96 Paulo Bento
96/97 Jamir
97/98 Tiago
98/99 Steve Harkness
99/00 Marco Freitas
00/01 Fernando Meira
01/02 Fernando Meira
02/03 Peixe
03/04 Petit
04/05 Petit
05/06 Petit
06/07 Petit
07/08 Petit
08/09 Reyes
09/10 Javi Garcia
10/11 Javi Garcia
11/12 Javi Garcia
12/13 Javi Garcia
13/14 Rúben Amorim
14/15 Rúben Amorim
15/16 -
16/17 -



Jogos (desde '95)

Petit 212 [14 golos]
Javi Garcia 132 [14 golos]
Fernando Meira 55 [2 golos]
Rúben Amorim 49
Paulo Bento 40 [3 golos]
Reyes 35 [6 golos]
Tiago 24 [1 golo]
Jamir 22 [2 golos]
Steve Harkness 9
Marco Freitas 4
Peixe 2


Armando Teixeira "Petit" foi o #6 mais marcante ultrapassando os 200 jogos. A raça com que entrava em campo era a imagem de marca. Fez ainda 14 golos nas 5 épocas que esteve de águia ao peito. Não esquecemos também Javi Garcia, Fernando Meira ou Reyes, jogadores de muita qualidade.
Rúben Amorim utilizou este número nas suas 2 últimas épocas (das 6 que esteve no Benfica). Paulo Bento também uma época antes de 95, os 40 jogos são apenas da sua 2ª época.


Qual o vosso preferido?

Ainda em prova



Equipas ainda em prova que irão a sorteio para os 8º Final. De notar que apenas metade são da 1ªliga (10 já foram afastadas).

1ª Liga

Benfica
Sporting
Braga
Guimarães
Estoril
Setúbal
Tondela
Chaves

2ª Liga

Académica
Penafiel
Leixões
Covilhã

Campeoanto de Portugal

Sanjoanense
Vilafranquense
Torreense
Real Massamá




[Destino] Este texto pisca o olho aos trintões que quiseram ser Vítor Paneira


Antes de mais é necessário dizer aos leitores mais jovens que Vítor Paneira marcou uma época. Num Benfica que se enchia de craques - Bento, Diamantino, Nené, Carlos Manuel, Shéu, Valdo, Ricardo Gomes, Rui Águas, Chalana, Thern, Magnusson -, o número sete não falhava um jogo: encostado à direita inventava golos e encantava os miúdos.
Por isso há hoje uma geração de trintões que tem em Paneira o ídolo.
O antigo jogador, curiosamente, sabe disso.
«Vou com alguma frequência a Lisboa e nos últimos tempos encontro muitos adeptos que me dizem realmente que era o ídolo deles», conta. «Dizem-me que em miúdos queriam ser o Paneira e que os amigos os tratavam por Paneira.»
A partir daqui a conversa desembrulha-se à volta dos episódios engraçados de uma carreira que não começou como todas as outras costumam começar.
«Nunca tive escola, como se diz. Comecei a jogar futebol apenas aos 16 anos, no Riopele, já como juvenil. No ano a seguir passei para o Famalicão, enquanto júnior, e uma época depois subi aos seniores. Antes jogava na rua e jogava futebol de salão. Era isso que me divertia e que gostava de fazer», conta.
«A partir do Riopele achei que devia levar isto a sério e que podia fazer uma carreira no futebol.»

Após dois anos no Famalicão, surgiu a hipótese de dar um salto para o Vizela, da II Divisão. Foi nesse intervalo que apareceu o Benfica, através de Peres Bandeira.
«Nem pensei duas vezes, disse logo que ia para o Benfica. Então assinei com a condição de ficar no Vizela: foi a contrapartida que o clube quis para me deixar assinar pelo Benfica. Fiquei um ano por empréstimo.»
A direção encarnada tinha descoberto o miúdo de 20 anos numa captação da Federação para a seleção de esperanças, que procurava jogadores para o Torneio de Toulon, e só precisou de o ver um ano na segunda divisão para o fazer viajar para Lisboa.
«Quando cheguei à Luz, o Benfica tinha no plantel 40 ou 50 jogadores profissionais. Era normal, acontecia todos os anos. Depois, ainda antes da pré-época, eram cedidos a outros clubes vinte e tal jogadores. Eu pensei que ia ser um desses emprestados. O Toni acabou por não deixar e fez pressão para que eu ficasse no plantel», recorda.
«Dois meses depois era titular do Benfica e três meses depois estava na seleção nacional.»
O início, porém, não foi fácil: sobretudo fora das quatro linhas.

«No início eu estava super inibido e não sabia, por exemplo, onde me sentar nas refeições à mesa. Aquilo eram mesas de quatro pessoas e havia sempre aqueles jogadores que estavam no clube já doze, dez, oito anos, que ficavam sempre na mesma mesa»
«Então quando saía alguém de uma mesa, era substituído por um novo colega. Felizmente entrei na mesa do Manuel Bento, do Shéu e do Veloso. Foi a minha mesa durante sete anos, depois fui recolhendo outros novos, como o Paulo Sousa, o João Pinto e outros.»
«E caí naquela mesa porquê? O Veloso e o Manuel Bento gostavam de beber um copinho, naquela altura era permitido beber um copo de vinho ao jantar. Eles pensavam que eu não bebia, porque era mais novo, e chamaram-me para a mesa deles para ficarem com o meu copo», sorri ainda hoje. «Mas eu também bebia e eles ficaram um bocado chateados na altura. ‘Nós a pensar que este gajo não bebia e afinal ele bebe’».

Dentro de campo as coisas eram mais simples, Vítor Paneira não demorou muito tempo a agarrar um lugar no onze, mas o início também não foi propriamente desembaraçado.
«Eu fiz os primeiros jogos com o Espinho e o V. Guimarães no banco, mas entrei em Montpellier, para a Taça UEFA. Joguei vinte minutos e fiz uma assistência. Depois fomos a Portimão e o Toni meteu-me de início: para grande surpresa minha fui titular».
«Ele achava que ainda não estava preparado para jogar perante oitenta ou noventa mil, na Luz, e meteu-me num jogo fora. O Toni tinha muito essa preocupação: havia jogadores que ficavam muito inibidos quando jogavam na Luz e ele tinha a preocupação de os proteger para a carreira deles no Benfica não ficar comprometida.»
«Depois desse jogo em Portimão, tivemos um jogo em casa com o Penafiel e no dia do jogo o Abel Campos, que era o extremo direito, ficou com febre. Então o Toni perguntou-me se estava em condições de jogar. Eu disse que sim e joguei. A partir daí fui sempre titular até à minha saída do Benfica.»
«Se tremi? Não, tremi foi no jogo anterior, em Portimão. Estava na palestra muito tranquilo, a pensar que ia para o banco, de repente o Toni dá o onze e eu ia ser titular. O impacto foi muito grande. Foi terrível, foi calafrios até à hora de começar a correr...»


Ora calafrios como esses, confessa, só sentiu quatro anos mais tarde: em 1992.
«Aconteceu num estágio de pré-época na Suécia. Nós tínhamos aquela brincadeira de apalpar os colegas. Então um dia eu estava no buffet e vejo o que me pareceu um colega, dois lugares à frente e de costas para mim. Passei por ele e apalpei-o», recorda.
«Azar do caraças, era o Ivic. Dei um grande apertão no rabo do Ivic.»
Tomislav Ivic era o treinador e tinha chegado ao Benfica duas semanas antes.
«Ele começou a rir-se, mas eu fiquei muito envergonhado. ‘Mister, desculpe', e tal, ele respondia ‘no problema, no problema’. Mas estava a sala toda às gargalhadas e eu encavacado como o caraças. Imagine a sala toda a rir... Nem sabia onde me meter.»
Outra história que o faz rir aconteceu dois anos antes, em 1990: mas na altura Vítor Paneira não achou graça nenhuma. O que é normal, ninguém gosta de ir para a prisão: nem sequer no Monopólio...
«Tinha que me apresentar na tropa até à uma da manhã, de domingo para segunda-feira, e apresentei-me às dez horas de segunda-feira. O comandante disse que me ia castigar com uns fins-de-semana, nada de especial. Mas o meu advogado, que era o Dr. João Rodrigues, que foi vice-presidente da FPF, não aceitou», refere.
«Fui para tribunal militar, fui julgado como desertor e apanhei quatro meses de prisão. Depois foi reduzido para metade por bom comportamento e acabei por cumprir 37 dias na Casa de Reclusão do Porto. Não falhei o campeonato porque foi nas férias. Mas passei as férias desse ano na prisão. Se foi difícil? Não, foi tranquilo, passou-se bem, as pessoas trataram-me muito bem. Foi só chato porque não tive férias...»
«Depois ainda tive de fazer a recruta e cumprir a tropa toda direitinha. Deixavam-me sair mais cedo para ir treinar, ao fim de semana ia jogar e fui cumprindo assim o serviço militar sem prejudicar a minha carreira.»
Vítor Paneira nunca deixou por isso de ser titular no Benfica, construindo uma história de sete anos na Luz. Fez mais de duzentos jogos, foi campeão três vezes, ganhou uma Taça de Portugal e jogou uma final da Taça dos Campeões Europeus.
Quando tinha 29 anos, e estava portanto ainda em plenas capacidades físicas, foi muito surpreendentemente dispensado por Artur Jorge: foi o início do descalabro encarnado.
«Quando saí do Benfica recebi propostas do Sporting e do FC Porto, chegou a haver conversações, mas depois optei por não ir para nenhum deles. A minha saída do Benfica foi complicada, tenho um grande amor ao clube, aquilo mexeu muito comigo, por isso preferi voltar para casa», refere.
«Estava a acabar de construir a minha casa e quis voltar para perto da família. Assinei pelo V. Guimarães e foram quatro anos fantásticos. Fomos nas quatro épocas à UEFA, fui duas vezes eleito o melhor jogador do campeonato e fui convocado para o Euro 1996. Financeiramente perdi, claro, mas compensou porque me senti realizado no Vitória.»

No V. Guimarães viveu também algumas histórias que não consegue esquecer.
«Uma vez íamos jogar a Parma, os responsáveis foram a Itália escolher o hotel, marcaram um hotel porreirinho, tudo impecável. No dia em que chegámos era uma confusão que não se conseguia entrar no hall. Era só Ferraris, fotógrafos, jornalistas, tudo muito pipi.»
«Nós a pensar: ‘bem, isto para nos receber não é de certeza’. Conclusão: estava a ser eleita no hotel a Miss Itália. Era uma confusão impressionante, tanta gente que não conseguíamos entrar. Não se furava. O Pimenta Machado queria bater no diretor que marcou o hotel...»
Depois tudo se resolveu. O V. Guimarães perdeu 1-2 em Itália, mas ganhou em casa 2-0, com um golo de Vítor Paneira, e eliminou o Parma.
Foi a estreia do Buffon nas provas internacionais e, curiosamente, Vítor Paneira foi o primeiro jogador a fazer-lhe um golo nas competições europeias. «Foi uma passagem engraçada da minha carreira.»
Uns anos mais tarde, de resto, deixou doze mil adeptos à espera dele.
«Tinha tudo acertado para renovar com o V. Guimarães e de manhã o Pedro Xavier chama-me e diz que não vai ser possível cumprir o acordado. Que não iam poder pagar, porque os impostos eram muito altos e enfim. Eu respondo que sim senhor, fico no clube até dia 31 e depois vou-me embora», sublinha.
«Entretanto eu era o capitão de equipa e à noite há a apresentação aos sócios. Estavam 12 ou 13 mil vitorianos, chamam os jogadores um a um e eu sou o último: ‘e agora o nosso capitão, Vítor Paneira’. Eu nada, não subia. Eles chamavam e eu nada, não me mexia.»
«Dizia que não tinha contrato e que não subia. Geraram-se ali dez minutos muito complicados, até que o irmão de Pimenta Machado vem ter comigo e diz que assume a responsabilidade por tudo o que tinha sido acordado. E eu: ‘sim senhor, assim está bem’. Lá subi ao palco. Até hoje o Pimenta Machado ainda não me perdoa...»

No V. Guimarães, curiosamente, Vítor Paneira acaba por receber um sentimentozinho de justiça quando ajuda a despedir Artur Jorge: o treinador que ainda hoje não entende por que o dispensou do clube que mais lhe encheu o coração.
Aconteceu no verão em que deixou a Luz: uns meses depois, na terceira jornada do campeonato, o V. Guimarães vai à Luz arrancar um empate (1-1) que determina o despedimento do treinador do Benfica.
«É curioso porque o V. Guimarães, comigo na equipa, despediu o Artur Jorge à terceira jornada e depois ainda despediu o Manuel José e Paulo Autuori»

«É muito curioso. Mas o despedimento do Artur Jorge foi giro porque não fui bem recebido na Luz, fui apupado, e passado 75 minutos saí debaixo de um grande aplauso.»
Vinte anos depois desse dia, curiosamente, já ninguém duvida da paixão de Vítor Paneira pelo Benfica: nem da paixão dos benfiquistas por Vítor Paneira.
Parabéns, craque.

[4ªElim. Taça Portugal] Benfica 6-0 Marítimo



Um festival de golos. O Benfica mantendo praticamente o 11 do último jogo, apenas trocando o guarda redes, não facilitou e entrou muito forte perante meia casa no Estádio da Luz. O golo de Cervi aos 2 minutos tranquilizou a equipa que nunca tirou o pé do acelerador. Ao intervalo já o marcador estava 3-0 e com outras tantas hipóteses perdidas. A etapa complementar trouxe mais 3 golos, fixando em 6-0 a maior vitória desta época. Muitas foram as boas exibições, de destacar Nélson Semedo e Pizzi. Venham os 8º Final.




Golos

2' Cervi
38' Pizzi
44' Mitroglou
54' Mitroglou
69' Raul Jimenez
88' Gonçalo Guedes


O 11






Um dia à... Benfica

Hoje foi um dia vivido à Benfica. Apesar da chuva, isto é o Benfica, passar uma tardada a vibrar com o clube nas diferentes modalidades, e todas elas vencer. Isto é Benfica.


16h Volei 
Benfica 3-0 Madalena
1º Set: 25-14
2º Set: 25-15
3º Set: 25-14



18h Hóquei
Benfica 10-1 Valença



20h15 Futebol
Benfica 6-0 Marítimo




Venham mais destes.

sábado, 19 de novembro de 2016

Boletim Clínico [19 Novembro]



São três os jogadores entregues ao departamento médico.
André Horta - Lesão miotendinosa na face posterior da coxa direita;
Grimaldo - Estiramento na parede abdominal;
Jonas - Status pós drenagem de hematoma do pé direito pós traumático.

[Antevisão] Benfica - Marítimo




Jogo

Dia 19  Novemrbro 20h15 SportTv

Convocados

Guarda-redes: Ederson e Júlio César;
Defesas: Lisandro, Luisão, Lindelöf, Eliseu, André Almeida e Nélson Semedo;
Médios: Samaris, Pizzi, Cervi, Salvio, Carrillo, Zivkovic, Danilo, Rafa e Celis;
Avançados: Raúl, Mitroglou e Gonçalo Guedes.

Castigos


Não há

Lesionados


Jonas, Grimaldo, Fejsa

Marítimo

14º Lugar Campeonato Português
10 Jogos 2 Vitórias 4 Empate 4 Derrotas 13-16 Golos

Estádio

Estádio da Luz
Lotação: 64 642 lugares
Localidade: Lisboa

Histórico Taça Portugal 

2001-12-02   Benfica 1-1 Marítimo    (5ª Elim. Taça Portugal 2001/02)
1997-02-11   Benfica 2-1 Marítimo    (5ª Elim. Taça Portugal 1996/97) 
1991-03-27   Benfica 1-0 Marítimo    (8º Final Taça Portugal 1990/91)
1951-04-29   Benfica 2-1 Marítimo    (4º Final Taça Portugal 1950/51)
1949-05-08   Benfica 9-3 Marítimo    (4º Final Taça Portugal 1948/49)






sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Fim de semana de modalidades


No próximo fim de semana são três as Modalidades de Pavilhão a jogar na Luz. No sábado entram em ação o Voleibol e Hóquei em Patins. Tem bilhete para o jogo da Taça de Portugal entre SL Benfica e Marítimo? Então pode assistir aos jogos de sábado das Modalidades gratuitamente. No domingo há Futsal.
Voleibol
Campeonato Nacional 1.ª Divisão
SL Benfica - Madalena
Sábado, dia 19 novembro, às 16h00, no Pavilhão n.º 2
Abertura de Portas às 15h00 (Porta 10)
Hóquei em Patins
Campeonato Nacional 1.ª Divisão
SL Benfica - Valença HC
Sábado, dia 19 novembro, às 18h00, no Pavilhão Fidelidade
Abertura de Portas às 17h00 (Porta 1)
Horários de Abertura de Bilheteira
- Sábado, dia 19 de novembro, a partir das 10h00, na Bilheteira da Praça Centenarium.
Tabela de preços Voleibol e Hóquei para cada um dos jogos
Sócio de Quota Modalidades: Grátis
Sócio: 2 €
Sócio Criança: Grátis
Sócio Menor: 1 €
Público: 5 €
Público Criança: 2 €
NOTA: POSSIBILIDADE DE LEVANTAMENTO DE BILHETE GRATUITO PARA O JOGO DE VOLEIBOL E/OU HÓQUEI EM PATINS MEDIANTE APRESENTAÇÃO DE BILHETE PARA O JOGO DE FUTEBOL ENTRE O SL BENFICA E O CS MARÍTIMO A CONTAR PARA A TAÇA DE PORTUGAL.
Futsal
Campeonato Nacional 1.ª Divisão
SL Benfica - CCRD Burinhosa
Domingo, dia 20 de novembro, às 17h00, no Pavilhão n.º 2
Abertura de Portas às 16h00.
Horários de Abertura de Bilheteira
Domingo, dia 20 de novembro, a partir das 10h00 na Megastore.
Tabela de preços Futsal
Sócio de Quota Modalidades: Grátis
Sócio: 2 €
Sócio Criança: Grátis
Sócio Menor: 1 €
Público: 5 €
Público Criança: 2 €



in SL Benfica

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Recordar último confronto com o Marítimo na Taça



O último encontro com o Marítimo para Taça de Portugal ocorreu em 2011, a deslocação à Madeira não correu na melhor forma e apesar de termos começado em vantagem no marcador, acabámos por perder por 1-2.
Recorde aqui





Apesar de em 2011 (e também em 2001) termos sido afastados da Taça na Madeira, temos um histórico favorável, em jogos para a Taça de Portugal, contra o Marítimo.

8 Jogos
5 Vitórias
1 Empate
2 Derrotas

Por 7 vezes nos calhou em sorteio a equipa madeirense (o 8º jogo foi um desempate em 2001), nas últimas 2 vezes perdemos fora, as restantes 5 saímos vencedores (1 fora e 4 em casa).

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

[Destino] Marcelo: "Autuori preferiu o Pringle; acho que não ficou a ganhar"



«Destino: 90’s»: brilhou no super Tirsense, chegou a um Benfica em remodelação e sem paciência para as caras novas e foi, até, falado para a seleção portuguesa: «Tinha deveres de português, mas não tinha os direitos…» 

MARCELO: Académica (1989/90; 2002 a 2004), Feirense (1991/92), Gil Vicente (1992/93), Tirsense (1993 a 1995) e Benfica (1995/96)

O Benfica da segunda metade dos anos 90 não tinha nada a ver com o de hoje. A opinião é unânime, repetindo-se a cada conversa com um jogador que tenha passado pelo clube nesse período. Desta feita é Marcelo, o avançado contratado ao Tirsense, depois de brilhar na temporada 1994/95.
Esteve apenas um ano na Luz. Uma temporada dura, marcada pela saída de Artur Jorge logo à terceira jornada e em que Marcelo acredita que a ausência de títulos no ano anterior foi a principal causa de tudo o que se seguiu. O Benfica não tinha paciência e os sonhos ruíram como um castelo de cartas.


Chegado à Luz pela mão de Manuel Barbosa, Marcelo recorda o clima de mudança que se respirava, no início do segundo ano de parceria entre Artur Jorge e Manuel Damásio. «Estavam apostados em fazer uma mudança brusca no plantel que não tinha ganho nada no ano anterior», recorda.

As coisas não correram muito bem porque a época anterior já tinha sido negativa e com uma mudança brusca de jogadores demora algum tempo a haver uma certa simbiose e automatismos entre todos. E depois acho que as coisas já não começaram bem porque havia uma certa ideia negativa por causa do Artur Jorge. Os sócios já não estavam de bem com o treinador. Só isso explica que à terceira jornada o Artur Jorge tenha sido despedido. É inconcebível, como se despede um treinador à terceira jornada? Ganhámos um jogo, que até foi em Santo Tirso, e empatámos dois e ele foi logo despedido» Relembra Marcelo


Era o início de um ano difícil para o avançado. O último em Portugal antes do regresso, já perto do fim da carreira, em 2002, para a Académica. Filho de pais portugueses, Marcelo nasceu no Brasil mas veio para Portugal com 12 anos. Veio para estudar e jogava futebol nas horas vagas. Fez a formação no Beira-Mar, passou para a Académica e foi lá que se estreou a nível profissional.



De Coimbra saltou para Feirense, Gil Vicente e, depois, Tirsense. O clube que lhe mudou a carreira e a vida. «A época de 1994/95 foi o grande embalo da minha carreira. Acabei com 21 golos, um dos melhores marcadores da Liga e foi a partir daí que dei o salto para o Benfica», relembra.
«Havia muita qualidade nos jogadores. Paredão, Batista, que passou pela seleção brasileira, Cabral, Rui Manuel, Evandro, Giovanella, Porfírio, Caetano… E depois, além de bons jogadores tínhamos grandes homens. Jogadores de equipa. Formamos ali um grupo liderados por um grande treinador, o Eurico Gomes», continua.
Marcelo sublinha que «era muito difícil a qualquer equipa» passar no campo do Tirsense e guarda excelentes memórias do clube, pelo que fica triste por vê-lo, há já largos anos, afastado dos grandes palcos.


O Tirsense diz-me muito, marcou uma época muito produtiva da minha vida. Coloquei até dois jogadores no Tirsense, tentei de certa forma ajudá-los a chegar à II Liga, mas não foi possível», lamenta.
Sim, Marcelo é, atualmente, empresário de jogadores, profissão que exerce há cerca de dez anos, essencialmente em Portugal, pois vive em Coimbra: «Deixei de jogar em 2004 na Académica e no ano seguinte terminei o meu curso de engenharia civil. Entrei na Ordem dos Engenheiros, mas em 2006 decido enveredar como agente. Como a paixão continua sempre, achei por bem seguir essa carreira e tenho tido algum sucesso.»


O herói da Taça com três golos nos prolongamentos
Voltando ao Benfica, Marcelo diz que a sua passagem pela Luz se divide em duas fases. Mais difícil a primeira, melhor a segunda. Chegou, então, na época 1995/96, pela mão de Artur Jorge, que foi despedido três jornadas após o arranque da Liga.

Ficou o Mário Wilson e na segunda parte da temporada a equipa começou a jogar bem e a ter resultados. Só que nessa altura o FC Porto já tinha uma vantagem considerável. Mas ficamos em segundo, na Taça UEFA fomos eliminados pelo Bayern Munique que iria ganhar a prova e que tinha jogadores como o Lothar Matthaus e o Klinsmann. E ganhamos a Taça de Portugal, frente ao Sporting. É sempre um orgulho que tenho, porque fui o melhor marcador do Benfica dessa época na Taça»
Bem lembrado. Marcelo teve mesmo carácter decisivo nessa conquista. Dos 13 golos que fez pelo Benfica nesse ano, cinco foram na Taça. Marcou ao Farense, no S. Luís, nos oitavos de final, num jogo que terminou empatado (1-1) e obrigou a segundo jogo na Luz, onde o Benfica venceu 3-0 com mais um de Marcelo. Nos quartos de final foi decisivo ao marcar, no prolongamento, o golo da vitória frente ao V. Guimarães (1-0), num golo em que usou a cabeça praticamente colado ao relvado, e nas meias finais voltou a vestir a capa de herói com dois golos à U. Leiria, novamente no prolongamento.



A caminhada na Taça de Portugal foi uma espécie de oásis numa época turbulenta: «Sentimos muitas dificuldades. Repare, os treinos eram todos abertos. E não era aos sócios, era a quem quisesse lá entrar. A imprensa sempre junto à linha de campo, qualquer situação, positiva ou negativa, vinha logo nos jornais. Havia uma instabilidade muito grande e nós jogadores sentimos isso. Sobretudo os jovens e os que vinham de clubes menores, apanharam ali com a dimensão do Benfica, com o grau de exigência e com a falta de proteção. Tornava-se complicado haver performances positivas no campo.»
Marcelo destaca ainda que, naquela altura, a «estrutura do Benfica não era tão forte como a do FC Porto», nem tinha nada a ver com a atual.


Com uma mudança tão grande de jogadores, é normal que os resultados não aparecessem logo. Não houve paciência, não houve defesa dos jogadores contratados, sobretudo aqueles que vieram de clubes de menor dimensão. Eu e o Paredão do Tirsense, o Hassan do Farense, que tinha sido o melhor marcador do campeonato, outros do Belenenses, o Ricardo Gomes e o Valdo voltaram, mas já numa fase terminal da carreira. Outros do estrangeiro, como Panduru e Iliev. Com a falta de paciência dos sócios, havia muita pressão sobre os jogadores que, na verdade, não estavam preparados para aquilo»

«No início fui criticado, mas no final já era acarinhado»
O desempenho de Marcelo na Taça de Portugal fez com que a nação benfiquista o passasse a ver com outros olhos. Por isso, admite que ficou alguma mágoa pela forma como deixou o clube, no final da época.
Paulo Autuori foi contratado para 1996/97 e tinha ideias próprias que não contemplavam Marcelo. «Ele queria os seus jogadores. Trouxe o Pringle para a minha posição. Queriam emprestar-me, eu disse que se era para sair queria ser vendido e fui para o Alavés. O Hassan ainda ficou e veio o Pringle», explica.
«Acho que não ficou a ganhar. Ele [Pringle] esteve umas duas ou três épocas no Benfica e todos os golos somados não chegaram aos que eu marquei só num ano», destaca.


Custou-me porque passei uma fase inicial bastante traumatizante e consegui dar a volta. Acabei a época a marcar golos. Marquei nos oitavos de final, quartos, meias finais da Taça. Acho que tive papel preponderante nessa conquista. No início fui bastante criticado pela imprensa e pelos sócios mas no final até era acarinhado. Acho que merecia a oportunidade de continuar. A minha segunda época seria diferente. Estaria mais adaptado. Daria muito mais. As pessoas não entenderam assim, segui a minha vida»

Em Espanha esteve apenas uma temporada. O Alavés estava na II Divisão, o projeto era de subida, mas não deu grandes condições a Marcelo. Em Inglaterra já foi diferente. «Foi bem melhor», destaca.
«Fui para o Sheffield United e fui o melhor marcador da equipa nos anos 90, com 22 golos. Fui depois para o Birmingham e fiz lá duas boas épocas. No cômputo geral fiz quatro épocas e meia positivas em Inglaterra. É um futebol em que me revi como jogador», considera.



«Seleção? Tinha deveres de português, mas não tinha direitos…»
Filho de pais portugueses e a residir em solo luso desde os 12 anos, foi com naturalidade que o nome de Marcelo foi associado a uma possível chamada à seleção quando estava no Tirsense. Afinal, foi o melhor marcador da Liga durante grande parte da temporada 1994/95, embora tenha sido Hassan, do Farense, a ficar com o galardão, no final.
A hipótese de representar Portugal, contudo, nunca avançou. «O António Oliveira, que, curiosamente, tinha sido meu treinador na Académica, achou por bem não convocar um jogador nascido no Brasil», lamenta.
E não esconde que a decisão lhe causou mágoa. «Três anos antes tive de ir à inspeção militar! Portanto, tinha de cumprir os deveres em Portugal, mas não tinha os direitos dos outros só porque nasci no Brasil?», questiona.
«Na altura fiquei um pouco magoado. A minha situação era diferente de outros jogadores. Mesmo outros que vieram a jogar pela seleção mais tarde não tinham nada a ver com o meu caso», sublinha, referindo-se a brasileiros naturalizados como Deco, Pepe ou Liedson.


E ainda dá outro exemplo: «O Dimas nasceu na África do Sul e até veio para Portugal depois de mim e já para jogar futebol. E sempre foi convocado. Eu quando vim nem sequer sabia que ia ser jogador de futebol…»

«A época em que fez dupla comigo foi a melhor do João Pinto»
Pedimos a Marcelo para nomear os melhores jogadores com quem teve o prazer de jogar e o antigo avançado resumiu a sua escolha ao Benfica, com uma justificação simples: «Foi o ponto alto da minha carreira.»
Atirou, logo, três nomes: «Ricardo Gomes, Valdo e João Pinto.» Com o antigo internacional português até jogou bem de perto. Várias vezes fizeram dupla no ataque.


Marcelo vai mais longe, até: «Posso, de certa forma, vangloriar-me que a época em que, creio, o João Pinto marcou mais golos foi quando jogou ao meu lado. Acho que sou capaz de ter tido algum mérito nisso. Eu lutava muito na frente, era um jogador de combate e o João, inteligente como era, aproveitava os espaços. Ele fez 22 golos e eu 13. Acho que a dupla resultou.»
E a dica de Marcelo acerta em cheio. Mesmo que, nem sempre a seu lado, nunca, nem antes nem depois, João Pinto fez tantos golos como em 1995/96.
Do Benfica guarda, ainda, as memórias das brincadeiras de balneário, sobretudo de Pedro Roma, à época terceiro guarda-redes, e que tinha uma qualidade especial: «Imitava na perfeição o Mário Wilson! Tinha muito jeito, era fabuloso.»





O Mário Wilson era muito sui generis. Muito amigo do jogador, tinha um sentido de humor bastante refinado e tinha saídas que ninguém estava à espera, muito engraçadas. Lembro-me de uma vez que estávamos a treinar finalização no Campo 2 do Estádio da Luz. Os centrais batiam a bola para os laterais cruzarem e nós, os avançados, finalizávamos. O Mário Wilson ficava virado para a baliza para ver a finalização e a bola passava por cima dele. Houve uma altura em que o Ricardo Gomes bate a bola mas acerta nas costas do Mário Wilson. [risos] Ele já tinha alguma idade e levar com uma bolada nas costas sem contar quase o atirou ao chão. Ele vira-se para trás e diz: ‘quem me acertou nas costas? Quem acertou não joga!’ O Ricardo diz logo: ‘Mister fui eu’. E ele: ‘Ok, tu jogas sempre…’»

in MaisFutebol