sábado, 3 de dezembro de 2011
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Victor Lindelof a caminho da Luz
A preparar o futuro.
O Benfica assegurou o concurso do jovem
lateral direito sueco Victor Lindelof. O negócio foi confirmado pelo
Vasteras, clube onde ainda milita o jogador de 17 anos.
Haci Aslan, director desportivo do Vasteras, explicou que iniciou conversações com o Benfica há cerca de duas semanas e o negócio ficou fechado em Lisboa. «Estou muito feliz por termos conseguido um bom resultado, com muito trabalho e desgaste», referiu.
No site do clube sueco o jogador já aparece a segurar a camisola do Benfica, mostrando-se naturalmente muito feliz com o desfecho das negociações. «É como um sonho, uma oportunidade que não quero perder», disse.
Não é referido o valor pelo qual o negócio foi fechado, mas o presidente do Vasteras, Peter Brandt, garante que se trata do melhor acordo de sempre na história do clube, que até está a passar por dificuldades financeiras.
A mudança para o Benfica só deverá acontecer no próximo Verão. O jogador vai integrar a equipa de juniores, mas terá recebido a garantia de que vai trabalhar junto do plantel principal.
in A Bola
Haci Aslan, director desportivo do Vasteras, explicou que iniciou conversações com o Benfica há cerca de duas semanas e o negócio ficou fechado em Lisboa. «Estou muito feliz por termos conseguido um bom resultado, com muito trabalho e desgaste», referiu.
No site do clube sueco o jogador já aparece a segurar a camisola do Benfica, mostrando-se naturalmente muito feliz com o desfecho das negociações. «É como um sonho, uma oportunidade que não quero perder», disse.
Não é referido o valor pelo qual o negócio foi fechado, mas o presidente do Vasteras, Peter Brandt, garante que se trata do melhor acordo de sempre na história do clube, que até está a passar por dificuldades financeiras.
A mudança para o Benfica só deverá acontecer no próximo Verão. O jogador vai integrar a equipa de juniores, mas terá recebido a garantia de que vai trabalhar junto do plantel principal.
in A Bola
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Benfica vai contratar um «Cristiano Ronaldo canhoto»
O Benfica está muito perto de contratar um craque uruguaio,
considerado uma das maiores promessas do futebol daquele país. Elbio
Álvarez chega a Portugal com selo de «Cristiano Ronaldo canhoto».
São cinco juniores, promessas do futebol uruguaio que o Benfica vai
contratar, e entre eles está Elbio Álvarez, o que mais atenção desperta.
Fábian Coito, treinador dos sub-17 do Uruguai, afirmou ao jornal O Jogo que
o avançado «pode tornar-se num craque internacional». «É um Cristiano
Ronaldo canhoto. Tem um estilo de jogo muito semelhante. Tem uma
potência e velocidade incríveis e é fortíssimo no drible. Quando embala é
quase impossível pará-lo, tal como nas diagonais da direita. E claro,
marca muitos golos», elogiou, considerando que é o jogador do Peñarol
que merece maior destaque entre os cinco nomes que as águias se preparam
para contratar e que farão a adaptação ao futebol luso na equipa B.
Em Lisboa já estão Gastón Silva (central do Defensor Sporting),
Gianni Rodríguez (lateral-esquerdo do Danúbio), Jim Varela (médio do
Peñarol) e Juan San Martín (avançado do Peñarol), devendo Elbio Álvarez
chegar ainda hoje.
Os últimos dias têm sido dedicados a conhecer as estruturas do clube e
a realizar os habituais exames médicos, algo que o craque também fará.
Depois os cinco uruguaios vão regressar ao seu país e só no próximo
Verão voltarão, em definitivo, a Lisboa.
«Já viram o dérbi. Ficaram encantados e bastante impressionados, não
só com a qualidade da equipa como com o ambiente do estádio. Falta
apenas acertar definitivamente os valores para assinar as
transferências», afirmou ao jornal O Jogo Osvaldo Giménez, director-desportivo do Peñarol, acrescentando que tudo «pode ficar fechado até terça-feira».
Segundo a imprensa uruguaia, este acordo com as águias pode render,
numa fase inicial, cerca de um milhão e meio de euros ao Peñarol mas o
negócio pode ascende a mais de três milhões de euros.
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
José Luís Lopes Costa e Silva
Títulos: 5 (Campeonato Nacional), 6 (Taça
de Portugal) e 2 (Supertaça).
Outros clubes: Marítimo e Ovarense. Internacionalizações: 4.
Outros clubes: Marítimo e Ovarense. Internacionalizações: 4.
Vivia-se já a era pós-Eusébio, Simões ou Jaime Graça. Mesmo assim tempo
ainda em que o Benfica se arriscava a ser campeão, como havia
sentenciado, com sentido profético, um antes, o treinador Mário Wilson.
Na pré-época de 76/77, o britânico John Mortimore assumiu o comando
técnico, apregoando a conquista do tricampeonato como objectivo.
O jovem José Luís, recém-promovido a sénior, com apenas 18 anos, fazia parte dos planos, depois de ser ter revelado nos patamares inferiores do clube. Ao lado do já genial Chalana, um ano mais novo, e do africano Alberto, lateral-esquerdo em ascensão, aí estava um trio disposto a dar substância à renovação da principal equipa benfiquista.
Para José Luís, a estreia, em Setúbal, ante o Vitória local, até nem correu bem. Era mesmo o quarto desaire nos cinco primeiros jogos do Nacional, versão 76/77. O Sporting foi soberano na primeira volta, orientado pelo bem conhecido Jimmy Hagan. Só que a recuperação do Benfica foi ganhando contornos de coisa séria e, muito antes do final da prova, fácil era divisar o campeão. Abria-se a colectânea de sucessos do promissor atleta.
Ao longo de dez temporadas consecutivas, José Luís arrebatou 13 títulos, distribuídos por cinco Campeonatos, seis Taças e duas Supertaças, justificando por quatro vezes a chamada à equipa nacional. Era uma espécie de jogador silencioso, que colocava a sua arte ao serviço do colectivo. Governava a direita ofensiva com imaginação e criatividade. Precioso no drible, seguro no passe, cirúrgico no centro. Era também um extremo sentinela, preocupado com o ataque antagonista.
O jovem José Luís, recém-promovido a sénior, com apenas 18 anos, fazia parte dos planos, depois de ser ter revelado nos patamares inferiores do clube. Ao lado do já genial Chalana, um ano mais novo, e do africano Alberto, lateral-esquerdo em ascensão, aí estava um trio disposto a dar substância à renovação da principal equipa benfiquista.
Para José Luís, a estreia, em Setúbal, ante o Vitória local, até nem correu bem. Era mesmo o quarto desaire nos cinco primeiros jogos do Nacional, versão 76/77. O Sporting foi soberano na primeira volta, orientado pelo bem conhecido Jimmy Hagan. Só que a recuperação do Benfica foi ganhando contornos de coisa séria e, muito antes do final da prova, fácil era divisar o campeão. Abria-se a colectânea de sucessos do promissor atleta.
Ao longo de dez temporadas consecutivas, José Luís arrebatou 13 títulos, distribuídos por cinco Campeonatos, seis Taças e duas Supertaças, justificando por quatro vezes a chamada à equipa nacional. Era uma espécie de jogador silencioso, que colocava a sua arte ao serviço do colectivo. Governava a direita ofensiva com imaginação e criatividade. Precioso no drible, seguro no passe, cirúrgico no centro. Era também um extremo sentinela, preocupado com o ataque antagonista.
Durante uma década não deixou de aperfeiçoar os seus predicados e minorar as suas insuficiências. Ultrapassou a marca dos 200 jogos na categoria de honra, não obstante a forte concorrência para o seu lugar. Carlos Manuel e Diamantino, sobretudo esses excelentes executantes, nunca lhe deram tréguas.
A 31 de Maio de 1987, despediu-se, ironicamente, com John Mortimore sentado no banco, o mesmo técnico que dez anos atrás o havia lançado à ribalta.
De José Luís ficou o perfume de um futebol inspirado, objectivo, cristalino. Com uma dedicatória aos escalões de formação do Benfica. Cresceu na casa onde nasceu, deu-lhe mais beleza e não menos encómios.
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
José Henrique Marques
Arrentela. 18 de Maio de 1943.
Guarda-redes.
Épocas no Benfica: 12 (66/77 e 78/79). Jogos: 298.
Épocas no Benfica: 12 (66/77 e 78/79). Jogos: 298.
Títulos: 8 (Campeonato Nacional) e 3 (Taça de Portugal).
Outros clubes: Arrentela e Atlético. Internacionalizações: 15.
Outros clubes: Arrentela e Atlético. Internacionalizações: 15.
Se, na Margem Sul do Tejo, o alfobre Barreiro ganhou destaque ao
conduzir farto contingente de jogadores para o Benfica, há também os
exemplos da Moita, do Montijo e de Almada. Na mesma faixa geográfica, do
Seixal, da popular Arrentela, haveria de chegar à Luz, pouco depois da
gesta dos Magriços, um guarda-redes de nome José Henrique, que no
Atlético Clube de Portugal tinha demonstrado surpreendente vocação. Cedo
passou a Zé Gato, cuja significância andará muito perto de
adjectivações como felino, ágil ou veloz. Ou talvez todas elas.
Viviam-se tempos de incerteza na baliza do Benfica. O melhor guarda-redes até então, Costa Pereira, estava no ocaso da carreira. Nascimento fez, durante alguns meses, a transição. José Henrique, por seu turno, não demorou a conquistar a confiança e logo partiu para uma duradoura etapa com o estatuto de intocável. Era já o dono das redes, quando participou na final da Taça dos Clubes Campeões Europeus, em Londres, frente ao Manchester United. No prolongamento, coincidindo com o sobressalto benfiquista, sofreu três golos, mas nem por isso deixaria de seduzir a exigente imprensa britânica.
Em Portugal, rivalizava com Vítor Damas. O sportinguista era mais elegante, mais bonito a defender, dir-se-ia. Mais José Henrique revelou-se mais eficaz. E desalojou o seu concorrente da equipa nacional, cumprindo 15 chamadas, 14 das quais consecutivas, sendo de evidenciar a presença na Minicopa. Batido apenas foi a cinco minutos do final, por Jairzinho, no triunfo do Brasil sobre Portugal, com o superlotado Maracanã em desespero, perante a forma como se apunha ao ataque dos então campeões mundiais.
Viviam-se tempos de incerteza na baliza do Benfica. O melhor guarda-redes até então, Costa Pereira, estava no ocaso da carreira. Nascimento fez, durante alguns meses, a transição. José Henrique, por seu turno, não demorou a conquistar a confiança e logo partiu para uma duradoura etapa com o estatuto de intocável. Era já o dono das redes, quando participou na final da Taça dos Clubes Campeões Europeus, em Londres, frente ao Manchester United. No prolongamento, coincidindo com o sobressalto benfiquista, sofreu três golos, mas nem por isso deixaria de seduzir a exigente imprensa britânica.
Em Portugal, rivalizava com Vítor Damas. O sportinguista era mais elegante, mais bonito a defender, dir-se-ia. Mais José Henrique revelou-se mais eficaz. E desalojou o seu concorrente da equipa nacional, cumprindo 15 chamadas, 14 das quais consecutivas, sendo de evidenciar a presença na Minicopa. Batido apenas foi a cinco minutos do final, por Jairzinho, no triunfo do Brasil sobre Portugal, com o superlotado Maracanã em desespero, perante a forma como se apunha ao ataque dos então campeões mundiais.
Eram os tempos da hegemonia absoluta do Benfica intramuros. Em 11 anos, venceu oito Campeonatos e três Taças de Portugal, chegando quase às três centenas de partidas oficiais. Nos últimos anos, teve Bento a morder-lhe os calcanhares. Não se acabrunhou, resistindo na fase inicial, mas acabando por ceder a defesa da baliza ao seu companheiro e amigo.
No Verão de 79, o Benfica prestou-lhe uma justa homenagem. De resto, ao serviço do clube se tem mantido, desenvolvendo trabalho muito apreciado no futebol juvenil. Por ele têm passado várias promessas e algumas certezas, como o caso de Moreira.
José Henrique foi sempre a imagem estampada da simplicidade. Parece que nunca soube quem foi, o que fez, quanto fez. Sabem-no, seguramente, os adeptos do Benfica.
sábado, 5 de novembro de 2011
Mês Outubro - Estatísticas Oficiais
O Porto, líder da Liga Zon Sagres à nona jornada, lidera quatro ítens da análise estatística: os passes certos (3666 num total de 4494, uma percentagem de 80 por cento), os passes para a frente (1175), os remates (180, média de 20 por jogo) e os golos (marcou 25 em nove partidas, numa excelente média de 2,78 por jornada).
O Benfica, que é segundo na tabela com os mesmos pontos do Porto
(23), surge em primeiro também em quatro ítens: nos cantos (74, média de
8,2 por jornada), na percentagem de remates à baliza (47,1), na
percentagem de golos por remate (17,6) e nos foras-de-jogo (38). O
Sporting, que teve um excelente mês de Outubro, lidera nos passes (4588,
média de 509,8 por jogo), nos cruzamentos (192), nos remates à baliza
(66, uma média de 7,3 por jornada), nas bolas jogadas (5465), nos livres
directos (147) e, ainda, nas faltas sofridas (169, quase 19 por
partida).
Destaque para o Marítimo, que é líder em quatro itens: duelos, duelos
aéreos, duelos no solo e bolas perdidas. O Feirense é primeiro na
distribuição de cruzamentos em bola corrida, o Gil Vicente é a equipa
com mais golos de penalty e com mais posse bola no seu meio-campo, o
Nacional comanda nas recuperações de bola (1200).
A Liga Portugal, em parceria com as empresas WTvision e a Amisco,
disponibiliza aos clubes um serviço de estatísticas que inclui, entre
outros elementos, um software de análise para todos os jogos da Liga Zon
Sagres. Os dados são recolhidos e trabalhados por uma equipa
especializada que procede à sua análise e os fornece aos clubes.
José Augusto Pinto de Almeida
Barreiro. 13 de Abril de 1937. Avançado.
Épocas no Benfica: 11 (59/70). Jogos: 369. Golos: 174.
Títulos: 8 (Campeonato Nacional), 3
(Taça de Portugal) e 2 (Taça dos Campeões).
Outros clubes: Barreirense. Internacionalizações: 45.
Outros clubes: Barreirense. Internacionalizações: 45.
Treinador do Benfica em
1969/1970. Títulos (conquistou uma Taça de Portugal).
A finta foi a melhor concepção da arte fecunda e sempre harmoniosa de
José Augusto. Com uma leveza inimitável, cedo lhe chamaram o “Garrincha
português”, rendido se confessava aquele jornalista parisiense do
“L’Équipe”, Grabriel Hanot. Marcá-lo em cima constituía humilhação ou
suicídio; marcá-lo à zona era requinte que caro se pagava. Ele que até
sempre foi considerado medroso. “Essa é a ideia que se faz de um jogador
estilista, que tem na técnica a sua principal arma; eu era assim –
rápido, versátil e, para além disso, com grande inteligência de jogo” ou
José Augusto numa síntese autobiográfica.
Imitar o pai constituiu, obstinação de infância do jovem nascido no desigual Barreiro, alfobre de tantos artífices da bola. Também o era Alexandre Almeida e mais seria se o impiedoso destino não lhe tivesse roubado a vida. Antes, porém, “o meu pai, quando soube que eu despertara para o futebol, ficou satisfeito. Nunca me proibiu de jogar. Tinha sempre um sorriso afável, um sorriso de pai, desejando ver o filho tornar-se um ídolo. Se calhar, ele sentia que já não poderia sê-lo”.
Imitar o pai constituiu, obstinação de infância do jovem nascido no desigual Barreiro, alfobre de tantos artífices da bola. Também o era Alexandre Almeida e mais seria se o impiedoso destino não lhe tivesse roubado a vida. Antes, porém, “o meu pai, quando soube que eu despertara para o futebol, ficou satisfeito. Nunca me proibiu de jogar. Tinha sempre um sorriso afável, um sorriso de pai, desejando ver o filho tornar-se um ídolo. Se calhar, ele sentia que já não poderia sê-lo”.
Com apenas 10 anos, José Augusto fez subir o pano, começando a frequentar o parque do jogos do Barreirense, sob a liderança de Armando Ferreira. Basquetebol jogaria também, revelava polivalência. Mais tarde, fizeram-lhe um ultimato e optou pelo futebol com carácter de exclusividade. Na posição de avançado-centro, foi chamado, por José do Carmo, para a turma nacional de juniores, que disputou o Torneio Internacional da UEFA da categoria, em terras transalpinas. No começo da temporada de 54/55, ainda no comando de ataque, catapultou-se à equipa principal, marcando presença frente ao Torreense, nas festa de Eduardo Reis. “Os que recordavam o meu pai disseram que o filho do Alexandre Almeida tinha honrado o seu nome”. Apenas um mês passado, o Barreirense acolheu o Sporting, era o compatrício Carlos Gomes titular da baliza verde-branca. Dois golos marcou José Augusto, melhor, três golos, que um foi escandalosamente anulado pelo árbitro, na sofrida vitória 3-2 (leonina). Mas nem por isso causou estorvo a que fosse lançado à ribalta o jovem executante. Mil contos pediram, então, pela sua carta. Era um coro de insistência, interpretado por Benfica, Sporting e FC Porto, pretextando José Augusto, que os outros emblemas, esses, cedo entenderam que ali não estava galo para as suas capoeiras.
Num dia quente de Agosto, mala na mão, estava na estação ferroviária de Santa Apolónia, com destino ao Porto. Eis que aparece, in extremis, Manuel da Luz Afonso, responsável máximo pelo futebol benfiquista. Ali, naquele momento, a orquestra vermelha haveria de ganhar um dos seus mais afamados solistas. Na cerimónia de apresentação, marcada para 25 de Agosto de 1959, receberia 130 contos, enquanto o Barreirense, que tinha caído à II Divisão, se contentava com 350. “Nessa altura, sempre pensei que só não iria para o Benfica caso o clube não me pretendesse contratar”. Afinal, era muito um caso de amor…
Uma semana depois, vestia pela primeira vez a camisola garrida, frente ao Oviedo (1-0), cuja baliza era ocupada pelo sempre presente Carlos Gomes, entretanto transferido para Espanha. E não muito mais tarde, na segunda ronda do Nacional, logo frente ao Sporting, marcaria o primeiro golo ao serviço do Benfica, num delicioso apontamento de calcanhar.
Na Luz, o extremo-direito José Augusto conquistou tudo o que havia para conquistar. Foram Campeonatos (oito), Taças (três), títulos europeus (dois). Foram mais honrarias. Foram gabos, muitos gabos. Foram 369 jogos e 174 golos. Foram 11 épocas magnéticas.
Magnifica rota protagonizou também na equipa das quinas. Foi 45 vezes internacional, durante uma década, sublinhando com três golos o contributo à epopeia do Mundial de 66. Conhecido em toda a Europa ou não fosse ele o único benfiquista, a par de Coluna e Cruz, a disputar cinco finais do Campeões, envergou por isso a camisola da FIFA. A 20 de Maio de 1964, em Copenhaga, nas comemorações das Bodas de Diamante da Federação Dinamarquesa; no mesmo ano, a 23 de Setembro, em Belgrado, numa partida de solidariedade para com as vitimas do terramoto de Skopje, com um golo apontado.
Quando abandonou a carreira de futebolista, ingressou no quadro técnico do Benfica. Mais tarde, substituiu o lendário Otto Glória, a tempo de vencer a Taça de Portugal, versão 69/70. Seleccionador nacional seria, por ocasião ma Minicopa, no Brasil, momento de elevada significância para o futebol nacional, através da conquista do segundo lugar na prova.
Actualmente, José Augusto é uma das glórias do clube com mais visitas às Casas do Benfica. São os seus outros jogos. Aos quais empresta também generosidade, classe e prestígio.
sábado, 29 de outubro de 2011
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Empresário de Maxi esteve na Luz
Paco Casal esteve a assistir ao treino da equipa encarnada, numa altura em que a renovação do uruguaio volta a estar na agenda
O empresário de Maxi Pereira está em Lisboa, e nesta tarde visitou o
Estádio da Luz, numa altura em que a renovação do lateral, que está
lesionado, volta a estar na ordem do dia. Paco Casal assistiu ao treino
orientado por Jorge Jesus e que serviu como uma das iniciativas de
comemoração dos oito anos do recinto.
O empresário esteve ao lado de outro agente, este português: Jorge
Gama. A dada altura do treino, ambos falaram com o director jurídico do
Benfica, Paulo Gonçalves, habitual responsável por tratar da «papelada»
relativa aos contratos dos atletas. Todas as notícias de Benfica Assim, a
presença de Paco Casal na Luz pode indicar que o dossier Maxi Pereira
estará prestes a ser encerrado. O acordo com o lateral já tem sido
noticiado, embora falte colocar o preto no branco. Nos últimos dias
surgiram informações de que o problema estaria no montante a que Paco
Casal terá direito, mas a presença do empresário na Luz pode indicar que
tudo estará prestes a ser resolvido.
Porque tanta demora? Estamos aqui estamos a acabar Dezembro e depois? Já agora, não esquecer que o contracto de Aimar e Saviola também termina no fim desta época.
sábado, 22 de outubro de 2011
Beira-Mar vs Benfica… com Eusébio do outro lado
Eusébio não marcou mas fez uma assistência. O jogo terminou 2-2, com o Pantera Negra a recusar-se a marcar um livre, a minutos do fim, contra o seu clube do coração
A 5 de Janeiro de 1977, o SL Benfica deslocou-se a Aveiro para
defrontar o Beira-Mar, em jogo da 12.ª jornada do campeonato nacional,
num jogo muito especial para Eusébio. O “Pantera Negra” tinha
regressado a Portugal para jogar alguns meses pelo clube de Aveiro,
aproveitando a paragem no campeonato norte-americano, e quis o destino
que o maior símbolo dos encarnados defrontasse o seu clube do coração
pela primeira e única vez.
António Sousa, antiga glória do FC Porto e da seleção nacional,
estava a dar os primeiros passos na 1.ª Divisão e jogou ao lado de
Eusébio contra o Benfica. A poucos minutos do fim do jogo, com o
resultado em 2-2, o Beira-Mar teve um livre frontal contra o Benfica.
Eusébio era o habitual marcador de livres mas o coração não deixou.
Sousa foi chamado a converter o livre mas a bola saiu por cima.
«Foi um jogo normal para nós. Naturalmente que para ele não foi
porque Benfica é Benfica e Benfica é o Benfica do Eusébio. O sentimento
dele era enorme e jogar contra a sua equipa do coração e da vida foi
marcante para ele. Porventura o mal-estar dele em relação ao próprio
jogo era porque ele gostava de ganhar e de marcar. São momentos que se
vivem na hora. O facto de o Eusébio não querer marcar um livre e dizer
para eu marcar é sinónimo precisamente disso», lembrou António Sousa ao
SAPO Desporto.
«Não sei o que se passou comigo, mas comecei a tremer com aquelas
camisolas vermelhas todas à minha frente, aquelas caras familiares. E
recusei bater o livre. Passei a bola ao Sousa, que atirou por cima. Esse
episódio foi inesquecível, mas senti-me aliviado pelo Benfica não ter
saído derrotado de Aveiro, quando eu era ainda jogador do Beira-Mar»,
disse Eusébio mais tarde.
Manuel José, treinador do Al-Ahly, jogou ao lado de Eusébio no
Benfica em 1968, e no Beira-Mar em 1977. O ex-jogador não se lembra do
livre em Aveiro mas recorda um episódio caricato com Eusébio, na
Venezuela.
«O único livre que me lembro dele foi na Venezuela. Nós, Beira-Mar,
fomos jogar três jogos à Venezuela onde defrontámos o Alianza de Lima
do Peru, que era 80 ou 90 por cento da seleção do Peru, e eles tinham
acabado de ganhar num torneio com as melhores equipas da América do Sul.
Quando entrei no campo olhei para as balizas e reparei que eram mais
baixas, aquilo não tem 2,44 metros disse para mim próprio, e fui lá
confirmar, e realmente não tinham a medida. Então fui à outra baliza e
era a mesma coisa. Durante o jogo, há um livre contra o Alianza. O
Eusébio tinha uma coisa fantástica, quando a bola passava a barreira o
Eusébio sabia que a bola ia entrar. Ele bateu na bola, saiu a correr, a
bola passou por cima da barreira e eu saí a correr atrás dele mas a
olhar sempre para trás. Era ele a festejar o golo mas a bola bateu na
barra, bateu no chão e o guarda-redes agarrou a bola. Então eu
disse-lhe: Ó Eusébio a bola não entrou. Ele respondeu-me: Como não
entrou? Eu disse-lhe: Não te lembras de eu dizer que a barra era mais
baixa? Mas acabamos por ganhar o jogo por 1-0 com um golo do Sousa»,
recordou Manuel José em declarações ao SAPO Desporto.
O SL Benfica defronta esta noite o Beira-Mar, no Municipal de
Aveiro, em jogo da 8.ª jornada do campeonato nacional. O histórico dos
confrontos entre os dois clubes dá clara vantagem ao Benfica que em 25
jogos, venceu 15, empatou oito e perdeu apenas dois.
in Sapo
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
[Champions 3ªJornada] Basileia 0-2 Benfica
Titulares
1 Artur
14 Maxi Pereira (M.Vitor 78')
4 Luisão
24 Garay
3 Emerson
6 Javi Garcia
28 Witsel
10 Pablo Aimar (Nolito 67')
8 Bruno César
20 Gaitán
19 Rodrigo(Cardozo 70')
T: Jorge Jesus
Não Utilizados
47 Eduardo
36 Luís Martins
21 Matic
30 Saviola
Golos
20' Bruno César
75' Cardozo
Cartões
41' Emerson (A)
86' Emerson (V)
90' Artur (A)
Highlights
Importante vitória na Champions que nos dá o 1ºlugar do grupo. O Benfica apresentou uma novidade de início, Rodrigo no lugar de Cardozo. O jovem espanhol esteve bem para a estreia num jogo deste nível, conseguiu por diversas vezes segurar a bola esperando que a equipa subisse e também foi importante no lance no 1ºgolo. O Basileia entrou forte nos primeiros 10 minutos, mas o Benfica respondeu bem, beneficiando da pouca pressão a meio campo exercida pela equipa suíça. O 1-0 aos 20' ajudou, porque o Basileia sentiu-se bastante. Na 2ªparte saído do banco Cardozo fechou o encontro. De destacar Witsel no meio campo, Bruno César por mais um golo, está cada vez mais adaptado ao clube e a responder ao críticos que lhe apelidavam de "gordo", e especialmente Artur, mais uma grande exibição com uma mão cheia de boas defesas.
[O que é feito de...] Calado
Posição: Médio Centro
Nacionalidade: Português (Internacional A)
Data de Nascimento: 01-03-1974
Número da Camisola: 7 e 22
Pé Preferido: Direito
Épocas ao serviço do Benfica: 6
Total de Jogos pelo Benfica: 188
Total de Golos pelo Benfica: 8
Títulos pelo Benfica:
1 Taça de Portugal (1995/1996)
1995/1996
Jogos: 23
Golos: 0
1996/1997
Jogos: 36
Golos: 1 (0 na Liga)
1997/1998
Jogos: 37
Golos: 2 (2 na Liga)
1998/1999
Jogos: 33
Golos: 3 (0 na Liga)
1999/2000
Jogos: 35
Golos: 2 (2 na Liga)
2000/2001
Jogos: 24
Golos: 0
Currículo
2009/10 AEP (Chipre)
2008/09 AEP (Chipre)
2007/08 APOP (Chipre)
2006/07 Poli Ejido (Espanha)
2008/09 AEP (Chipre)
2007/08 APOP (Chipre)
2006/07 Poli Ejido (Espanha)
2005/06 Poli Ejido (Espanha)
2004/05 Poli Ejido (Espanha)
2003/04 Poli Ejido (Espanha)
2002/03 Bétis
2001/02 Bétis
2000/01 Benfica
2000/01 Benfica
1999/00 Benfica
1998/99 Benfica1994/95 E.Amadora
1993/94 E.Amadora
1992/93 E.Amadora
1991/92 Casa Pia
1992/93 E.Amadora
1991/92 Casa Pia
Calado não era um mau jogador, oriundo do Estrela da Amadora, era na altura um dos poucos jogadores que jogava de cabeça levantada, era um médio centro que muitas vezes foi adptado a lateral direito, até que um dia disse: «Não volto a jogar a lateral direito. Recuso-me. Essa posição ia acabando com a minha carreira». Tinha um bom remate, alguma técnica e visão de jogo. O ano de 97/98 foi o melhor dele, fez uma grande época, conseguindo chegar à selecção nacional. Teve 6 épocas no Benfica, chegando a ser capitão do clube, saiu muito por culpa de um boato. Foi para Espanha, e agora ainda joga no Chipre com 37anos.
Já agora fica aqui uma preciosidade
Já agora fica aqui uma preciosidade
sábado, 15 de outubro de 2011
[3ªElim. Taça Portugal] Portimonense 0-2 Benfica
Titulares
47 Eduardo
27 Miguel Vitor
4 Luisão
24 Garay
38 Capdevila
21 Matic
8 Bruno César
26 David Simão (Witsel 57')
9 Nolito
19 Rodrigo(Rodrigo Mora 78')
16 Nélson Oliveira (Saviola 45')
T: Jorge Jesus
Não Utilizados
39 Mika
3 Emerson
33 Jardel
36 Luís Martins
Golos
59' Bruno César
72' Rodrigo
Cartões
38' Matic (A)
40' Nolito (A)
Highlights
Vitória tranquila. A aposta de Jesus em jogadores menos utilizados (5 estreias oficiais nesta temporada) correu bem. O Benfica apresentou um onze com 4 portugueses, 3 dos quais formados no clube. O Miguel cumpriu, apagado ofensivamente, porque não é um lateral. Gostei do David Simão, apesar de ter pouco espaço - grande aglomerado de jogadores no campo pequeno - tentou sempre passes longos ou verticais. O Nélson esteve móvel na frente, esforçado, mas inconsequente. Precisa de minutos.
O principal destaque vai para Rodrigo que se estreou no 11, e estreou-se a marcar. Bom para a sua moral e para Jesus que tem aqui uma opção para lançar em jogos que precise de mexer no ataque.
Eliminatória resolvida, 3ªfeira temos mais, em Basileia.
O principal destaque vai para Rodrigo que se estreou no 11, e estreou-se a marcar. Bom para a sua moral e para Jesus que tem aqui uma opção para lançar em jogos que precise de mexer no ataque.
Eliminatória resolvida, 3ªfeira temos mais, em Basileia.
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Hoje é o primeiro passo
Sete anos, sem vencer a Taça de Portugal, é muito tempo. Hoje começa, em Portimão, mais uma caminhada nesta competição que apesar de não ser a principal prova desportiva, tem muita história e deve ser encarada com grande importância. É normal fazer descansar alguns jogadores, dar minutos a outros, mas tudo isso deverá ser em q.b. não pondo em risco a eliminatória.
Edição
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Atingiu
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Eliminado por
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2010/11 | Meia Final | Porto |
2009/10 | 4ªEliminatória | Guimarães |
2008/09 | 8ºFinal | Leixões |
2007/08 | Meia Final | Sporting |
2006/07 | 8ºFinal | Varzim |
2005/06 | 4ªEliminatória | Guimarães |
2004/05 | Finalista | Setúbal |
2003/04 | Vencedor |
Possível onze: Eduardo, Miguel Vitor, Luisão, Garay, Capdevila, Matic, Witsel, Nolito, Bruno César, Rodrigo, Saviola
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Ai Portugal, Portugal...
A selecção portuguesa fez ontem uma exibição muito má, má demais para ser verdade. Depois de Paulo Bento ter conseguido o "feito" de vencer 5 jogos seguidos, quebrou na "final" onde bastava empatar. Este empate obriga-nos a disputar um play-off (novamente, em 2009 foi frente à Bósnia) de onde nos pode sair Turquia, Bósnia, Montenegro ou Estónia.
Paulo Bento tem culpas, obviamente, aquela defesa é um fraca. Patrício, J.Pereira, Rolando,B.Alves e Eliseu? Isto é uma defesa que se apresente? É sabido que Pepe e Coentrão estão lesionados, mas onde está o Bosingwa? Castigado? Como o Carvalho e possivelmente o Danny. Já agora podia-se questionar também Miguel, Sílvio, P.Ferreira, Tiago, Manuel Fernandes, Simão não terão qualidade para jogar?
O falhanço da qualificação directa não foi no jogo na Dinarmarca, porque até era o mais complicado do grupo, mas sim nos 4-4 em casa com o Chipre e na derrota na Noruega. Talvez Queirós se tenha esquecido disso, quando diz: «Comigo à frente, a selecção já estaria no Euro».
Um olhar sobre os possíveis adversários (sorteio é amanhã)
TURQUIA
Alemanha 30
Turquia 17
Bélgica 15
Áustria 12
Azerbeijão 7
Cazaquistão 4
Perdeu os dois jogos com a Alemanha, perdeu também no Azerbeijão (!) e teve dois empates fora, na Bélgica e na Áustria. Cumpriu o esperado e terminou em 2ºlugar.
De destacar o 3º lugar no Euro 08 e o Mundial 02. É a selecção mais difícil que nos pode calhar.
De destacar o 3º lugar no Euro 08 e o Mundial 02. É a selecção mais difícil que nos pode calhar.
Jogadores mais utilizado: Sevet Çetin, Sabri Sarioglu, Arda Turan
Jogador mais golos: Arda Turan 4, Burak Yilmaz 3
Últimas Competições
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Participou
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Mundial 2010 | Não | 3º lugar no grupo, atrás da Espanha e Bósnia |
Europeu 2008 | Sim | Meias Finais - eliminada pela Alemanha |
Mundial 2006 | Não | Afastada no play off pela Suiça |
Europeu 2004 | Não | Afastada no play off pela Letónia |
Mundial 2002 | Sim | 3º lugar - eliminada pelo Brasil |
BÓSNIA
França 21
Bósnia 20
Roménia 14
Bielorússia 13
Albânia 9
Luxemburgo 4
Grande fase de apuramento da Bósnia, apenas não já está no Europeu devido ao penalti convertido por Nasri aos 77' do último jogo, que opôs a França à Bósnia (1-1) no Stade de France.
Teve duas derrotas em casa com a França e na Roménia, também perdeu pontos na Albânia (!) e no último jogo do apuramento.
Tivemos a experiência de nos cruzar com eles no último play off, vencemos ambos os jogos por 1-0. Adversário que pode complicar.
Tivemos a experiência de nos cruzar com eles no último play off, vencemos ambos os jogos por 1-0. Adversário que pode complicar.
Jogadores mais utilizado: Senad Lulic, Edin Dzeko, Elvir Rahimic
Jogador mais golos: Edin Dzeko 4, Medunjanin e Misimovic 3
Últimas Competições
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Participou
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Mundial 2010 | Não | Afastada no play off por Portugal |
Europeu 2008 | Não | 4º lugar no grupo, atrás da Grécia, Turquia e Noruega |
Mundial 2006 | Não | 3º lugar no grupo, atrás da Sérvia e Espanha |
Europeu 2004 | Não | 4º lugar no grupo, atrás da Dinamarca, Noruega e Roménia |
Mundial 2002 | Não | 4º lugar no grupo, atrás da Espanha, Áustria e Israel |
MONTENEGRO
Inglaterra 18
Montenegro 12
Suíça 11
País de Gales 9
Bulgária 5
A selecção de Montenegro conseguiu empatar os dois jogos com a Inglaterra e também empatou na Bulgária. Até podia ter ficado mais próximo do 1ºlugar, não fosse perder na Suíça (1-4) e no País de Gales.
Selecção inexperiente, que surge surpreendentemente à frente da Suíça e no play off. Acessível.
Selecção inexperiente, que surge surpreendentemente à frente da Suíça e no play off. Acessível.
Jogadores mais utilizado: Mladen Bozovic e Elsad Zverotic
Jogador mais golos: Mirko Vucinic e Elsad Zverotic 2
Últimas Competições
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Participou
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Mundial 2010 | Não | 5º lugar no grupo, atrás da Itália, Irlanda, Bulgária e Chipre |
ESTÓNIA
Itália 26
Estónia 16
Sérvia 15
Eslovénia 14
Irlanda Norte 9
Ilhas Faroé 4
A Estónia surpreendeu a toda a gente ficando à frente da Sérvia. Perdeu frente à Itália (os 2 jogos), Eslovénia (casa) e nas Ilhas Faroé (!). Empatou em casa frente à Sérvia e conseguiu venceu por 3-1 na Sérvia.
Foi a melhor classificação da Estónia em todas as fases de apuramento. Adversário acessível para Portugal
Jogadores mais utilizado: Sergei Pareiko, Enar Jaager, Dmitri Kruglov
Jogador mais golos: Konstantin Vassiljev 5
Últimas Competições
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Participou
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Mundial 2010 | Não | 5º lugar no grupo, atrás da Espanha, Bósnia, Turquia e Bélgica |
Europeu 2008 | Não | 6º lugar no grupo, atrás da Croácia, Rússia, Inglaterra, Israel e Macedónia |
Mundial 2006 | Não | 4º lugar no grupo, atrás de Portugal, Eslováquia e Rússia |
Europeu 2004 | Não | 4º lugar no grupo, atrás da Bulgária, Croácia e Bélgica |
Mundial 2002 | Não | 4º lugar no grupo, atrás de Portugal, Irlanda e Holanda |
terça-feira, 11 de outubro de 2011
José Pinto Carvalho S. Águas
Luanda, Angola. 9 de Setembro de 1930-2000. Avançado.
Épocas no Benfica: 13 (50/63). Jogos: 379. Golos: 377.
Títulos: 5 (Campeonato
Nacional), 7 (Taça de Portugal) e 2 (Taça dos Campeões).
Outros clubes: Lusitano do Lobito e Rapid Viena.
Outros clubes: Lusitano do Lobito e Rapid Viena.
Internacionalizações: 25.
Nasceu em Luanda, mas cedo chegou ao Lobito. O pai, de nome Raul, por
África diligenciava conforto para o clã Águas. Mais tarde, pouco mais,
já viúva, a mãe, desfeita em preces, aos filhos pediu privações. Logo,
José Águas, com apenas 15 anos, dactilógrafo se fez na Robert Hudson,
empresa concessionário da Ford, que os tempos, esses, de suave nada
tinham. Tornou-se jogador da equipa da firma. Instintos revelados,
passou a representar o Lusitano do Lobito.
Nasceu benfiquista por influência paterna. Da então metrópole chegavam noticias de uma equipa que a Taça Latina havia ganho. Um poster, já amarelo de gasto, devotadamente colocado no quarto, inspirava o jovem, numa altura em que até nem se (re)via no meio daquelas estrelas, sobretudo Rogério e Julinho, para ele as mais cintilantes. Menos ainda cogitaria José Águas a hipótese de alguma vez defrontar semelhante naipe de campeões. Enganou-se.
Ainda o júbilo pela arrebatante vitória sobre o Bordéus animava as hostes do Benfica, já a equipa peregrinava por África. No Lobito, uma selecção local constituía um dos cartazes. Quando soube que havia sido seleccionado, José Águas sentiu um frémito e tardou a recompor-se. Custa até imaginar como ficou depois do jogo, que venceu por 3-1, com dois tentos da sua lavra, quando os dirigentes benfiquistas lhe pediram para passar no hotel, depois daquele feito perene, intrigante para Ted Smith, treinador inglês do Benfica.
Nasceu benfiquista por influência paterna. Da então metrópole chegavam noticias de uma equipa que a Taça Latina havia ganho. Um poster, já amarelo de gasto, devotadamente colocado no quarto, inspirava o jovem, numa altura em que até nem se (re)via no meio daquelas estrelas, sobretudo Rogério e Julinho, para ele as mais cintilantes. Menos ainda cogitaria José Águas a hipótese de alguma vez defrontar semelhante naipe de campeões. Enganou-se.
Ainda o júbilo pela arrebatante vitória sobre o Bordéus animava as hostes do Benfica, já a equipa peregrinava por África. No Lobito, uma selecção local constituía um dos cartazes. Quando soube que havia sido seleccionado, José Águas sentiu um frémito e tardou a recompor-se. Custa até imaginar como ficou depois do jogo, que venceu por 3-1, com dois tentos da sua lavra, quando os dirigentes benfiquistas lhe pediram para passar no hotel, depois daquele feito perene, intrigante para Ted Smith, treinador inglês do Benfica.
O FC Porto, por telefone, depressa convidou José Águas para férias fazer na Invicta e… treinar-se na Constituição. “Amanhã respondo”, terá dito e desligado de seguida. Só que o amanhã chamou-se mesmo Benfica e vezes sem conta olhou, sempre de soslaio, por timidez até na intimidade, a moldura que lhe dava vida ao quarto, onde só mais uma noite passou a sonhar com delicias garridas. Contrato rubricado e com os novos companheiros partiu à conquista de outras paragens africanas.
Chegou a Lisboa no dia 18 de Setembro de 1950. Na Tapadinha se estreou. Nunca tinha visto um campo relvado, botas de pitões também não. Com apenas um treino realizado, o debute nada teve de auspicioso. Empate a duas bolas com o Atlético, sem que os créditos de goleador fossem exibidos. Mas antes que as criticas subissem de tom, na ronda imediata, com o Sporting de Braga, no Campo Grande, quatro golos marcou, num invejável 8-2.
Pelo Benfica, José Águas viveu muitos anos em que a fábula e a realidade pareceram caminhar de mãos dadas. Cansou-se de vencer, de marcar, de contagiar. Foi ele, é ainda, a papoila mais saltitante do hino de Piçarra ou o melhor intérprete do jogo aéreo que o Benfica alguma vez teve. E Portugal também. É o segundo melhor marcador da história encarnada, depois de Eusébio. Só Eusébio, de resto, poderia relativizar José Águas. Mais ninguém!
Atravessou toda a década de 50 em sistemática laboração pelo golo. Fixou-se no topo dos marcadores em cinco ocasiões. Levantou, triunfante, na qualidade de capitão, as duas Taças dos Campeões, sendo mesmo o artilheiro-mor da primeira. Nos Nacionais, apontou mais golos (290) do que jogos efectuou (282). Já não esteve presente na terceira final europeia, por opção do chileno Fernando Riera. “Algum tempo depois, pediu-me desculpas por não me ter colocado a jogar. Disse-lhe que até ficaria satisfeito com os golos de Torres. Era a verdade, era a voz do meu coração de benfiquista, mas Fernando Riera parece não ter ficado muito convencido”. Nem os adeptos com… Torres.
Pela equipa nacional, 11 golos marcou em 25 jogos. Apreciável registo, em tempos marcados ainda por um certo complexo de inferioridade, que não poucas vezes encolhia, amarfanhava mesmo, os nossos melhores atletas.
Ainda no apogeu, José Águas fez uma revelação surreal. Confessou que vestia o traje de futebolista com “o mesmo espírito com que o operário veste o fato-macaco”, porque era assim que ganhava a vida, já que até “não gostava de jogar à bola”. E se gostasse? Dele, sempre gostaram os benfiquistas, numa divida imorredoura de gratidão.
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Finalmente!
Gilberto Madaíl fora da corrida à presidência da Federação
«Na vida há ciclos para tudo e temos de ver isso de forma positiva.
Basicamente são motivos de saúde que estiveram na base da minha decisão,
mas agora já estou praticamente recuperado. Tive uma depressão muito
profunda, da qual estou recuperado. É importante que não se encare essas
coisas com dramatismos»
http://www.zerozero.pt/noticia.php?id=36371
Menos um que tinha um "tacho" na federação. Só é pena que o sucessor não seja muito melhor.
sábado, 8 de outubro de 2011
Apoio a Fernando Gomes
Pelo senso comum e por aquilo que se conhece, não dá para perceber o "apoio inequívoco" de Vieira a esta personagem. Ainda para mais quando havia a hipotese, inicialmente, de Fernando Seara que só não avançou por não sentiu a apoios (especialmente do Benfica). Apesar disso gostei da escolha do Fernando Gomes para responsável pelas selecções nacionais de futebol, nada mais nada menos que Humberto Coelho
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
João Manuel Vieira Pinto
Títulos: 1 (Campeonato Nacional) e 2 (Taça de Portugal).
Outros clubes: Boavista, Atlético Madrileño, Sporting e Sporting de Braga.
Outros clubes: Boavista, Atlético Madrileño, Sporting e Sporting de Braga.
Internacionalizações: 81.
A precocidade sempre caracterizou João Pinto. Fez-se cedo homem, cedo
foi pai, também cedo campeão de futebol, cedo ainda ícone do Benfica.
Tudo tão cedo, tão cedo, que cedo abandonou o Benfica, apesar das oito
épocas ininterruptas que fez, cinco das quais como capitão. E talvez
mais cedo do que possa vaticinar-se, porque nele tudo acontece cedo,
venha a ser reabilitado no gigantesco universo benfiquista. Não será
tarde, mas muito menos cedo ainda.
No Bairro do Falcão, na cidade do Porto, começou a subir-lhe a temperatura da bola, do jogo. “Só imaginava uma coisa na vida: ser jogador de futebol. Se não o fosse seria, certamente, um frustrado. Era um puto reguila, vivia num bairro de gente pobre, jogava futebol, fazia algumas patifarias. As maiores? Sei lá, roubar fruta nos pomares vizinhos, subindo árvores, desafiando o perigo. E, vivendo num bairro camarário, apesar de não ser de barracas ou de casas degradadas, percebi muito cedo como a pobreza dói. Mas, nunca me faltou uma bola de futebol e com uma bola de futebol eu sentia-me a criança mais feliz do Mundo”. Aos oito anos, apresentou-se nas Antas com a esperança de aprender, na escola de Oliveira e Gomes, o mesmo que Chalana ou mais tarde Futre, o quarteto nacional que sempre o deixou atónito. “Alguém olhou para mim com desconfiança, dizendo, quase em jeito de gozo, que voltasse mais tarde”. Jamais o fez.
No Bairro do Falcão, na cidade do Porto, começou a subir-lhe a temperatura da bola, do jogo. “Só imaginava uma coisa na vida: ser jogador de futebol. Se não o fosse seria, certamente, um frustrado. Era um puto reguila, vivia num bairro de gente pobre, jogava futebol, fazia algumas patifarias. As maiores? Sei lá, roubar fruta nos pomares vizinhos, subindo árvores, desafiando o perigo. E, vivendo num bairro camarário, apesar de não ser de barracas ou de casas degradadas, percebi muito cedo como a pobreza dói. Mas, nunca me faltou uma bola de futebol e com uma bola de futebol eu sentia-me a criança mais feliz do Mundo”. Aos oito anos, apresentou-se nas Antas com a esperança de aprender, na escola de Oliveira e Gomes, o mesmo que Chalana ou mais tarde Futre, o quarteto nacional que sempre o deixou atónito. “Alguém olhou para mim com desconfiança, dizendo, quase em jeito de gozo, que voltasse mais tarde”. Jamais o fez.
Ainda que entuchado, prosseguiu viagem. Optou pelo Águias da Areosa e um belo dia fez, em Pedrouços, três golos ao FC Porto, que a sede de vingança, essa, torturava-o. Aproximou-se o Boavista, com passe social e dinheiro para os estudos. Respondeu afirmativamente. Dois dias depois, à investida portista, o não foi rotundo.
Na frutuosa oficina do Bessa, João Pinto amadureceu. Dele não prescindia a Selecção Nacional, qualquer que fosse o escalão etário. À fama chegou ao sagrar-se campeão do Mundo em Riade, na Arábia Saudita. Também cedo, como tudo o resto, tinha apenas 18 anos, partiu para Madrid, com a fixação de jogar ao lado de Paulo Futre, no clube do polémico Jesus Gil e Gil. Acabou por ir parar ao Atlético Madrileño, para pouco depois ser devolvido à procedência. No Boavista só ficou uma temporada, mas a tempo de ainda bater o FC Porto, em 91/92, na final da Taça de Portugal. E de bisar no Campeonato do Mundo de juniores, feito único no panorama do futebol internacional.
Por 500 mil contos, Jorge de Brito convenceu Valentim Loureiro a desfazer-se da jóia da coroa axadrezada. Já no Benfica, conquistou de pronto mais uma Taça, uma vez que o Nacional se escapou num dos derradeiros suspiros. Com o ídolo Paulo Futre ao seu lado. Mais Veloso, Mozer, Vítor Paneira. Mais dois jovens em franca ascensão, Paulo Sousa e Rui Costa.
No inicio do Verão de 93, uma onda de autoflagelo abateu-se sobre a Luz. Antes não passasse de uma rábula, mas a coisa foi mesmo séria. Sem ver a cor do papel, Pacheco e Sousa rescindiram os contratos e passaram-se para o eterno rival. João Pinto também denunciou o contrato e comprometeu-se com o Sporting. Em Torremolinos, ande se encontrava de férias, foi resgatado por um convincente Jorge de Brito. Regressou. Na Sala de Imprensa do parque de jogos benfiquista teve uma recepção apoteótica… como se novel recruta fosse. “Burlão”, chamar-lhe-ia Sousa Cintra.
Porque não há duas sem três, ele que já antes de ingressar no Benfica tão próximo esteve do Sporting, desfeita maior haveria de fazer no Maio seguinte. Com Carlos Queiroz no comando, Alvalade ardia na esperança de pôr termo a longo jejum no Campeonato. Ao Benfica só a vitória interessava, sinónimo era da conquista do titulo. Começaram melhor os donos da casa, 1-0 e 2-1 (já golo do João) foram vantagens registadas. Sublime, arrancou para a mais fulgurante de quantas exibições fez. Antes do intervalo, já era de júbilo o ambiente nas hostes rubras. Mais dois golos marcou, invertendo os números do placar. Triságio fez. O Benfica bateu o Sporting, por 6-3. Era, finalmente, campeão nacional.
O génio de João Pinto, continuou a deslumbrar. Diziam os críticos, não poucas vezes, que às costas carregava a equipa. Até que um dia, num daqueles absurdos que a negro pintam a História, do Benfica receberia guia de marcha. O Menino de Ouro. Cedo, muito cedo, demasiado cedo.
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Moral problems of winning - RHD
Descrição do vídeo: Shows the moral problems of winning (mostly in football, sports, war,
rasicm and what we really enjoy in winning) in different ethic
ideologies. Like, what people are willing to do in order to achieve
victory. Also what victory is about (getting pleasure from taking
pleasure away from someone else)
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
João António F. Resende Alves
Albergaria-a-Velha. 5 de Dezembro de 1952. Médio.
Épocas no Benfica: 4 (78/79 e 80/83). Jogos: 141. Golos: 33.
Títulos: 2 (Campeonato Nacional), 2 (Taça de Portugal) e 1 (Supertaça).
Outros clubes: Varzim, Montijo, Boavista, Salamanca e Paris Saint-Germain. Internacionalizações: 36.
As luvas pretas eram a imagem de marca de João Alves. Por código
genético, futebolista se fez. O avô, Carlos Alves, havia sido um dos
melhores jogadores portugueses, depois da I Guerra Mundial, na defesa
das cores do Carcavelinhos, após passagem também pelo FC Porto e pelo
Académico da capital nortenha. Um dia, nas véspera de medir forças com o
Benfica, os jogadores do Carcavelinhos decidiram concentrar-se, arcando
as despesas, numa modesta pensão, de frequência no máximo
pequeno-burguesa. Foi quando uma miúda, no atrevimento dos seus 12 anos,
se abeirou de Carlos Alves e lhe pediu para, no dia seguinte, jogar com
luvas, que amuleto seriam. Perante o insólito, o já reputado defesa
disse-lhe que o jogo era a doer, não dava para calçar as luvas negras,
mas sempre as levou consigo, de tão insistente a rapariga. Ao intervalo,
o Benfica tinha já vantagem materializada. Na segunda parte, num alarde
de superstição, enfiou as luvas e o Carcavelinhos… ganhou. Assim foi
pela vida fora. Assim foi, também, o neto João. Sempre com luvas pretas.
Na Sanjoanense, despontou. Cedo o FC Porto avançaria com a cantada. Só que o Benfica, já alertado, mandou avançar Fernando Cabrita para São João da Madeira, com o fito de proceder à assinatura do contrato. Nada mais fácil. Benfiquista obstinado, João Alves feérico virou. Partiu com o avô para Lisboa, onde os pais já se encontravam.
Na Sanjoanense, despontou. Cedo o FC Porto avançaria com a cantada. Só que o Benfica, já alertado, mandou avançar Fernando Cabrita para São João da Madeira, com o fito de proceder à assinatura do contrato. Nada mais fácil. Benfiquista obstinado, João Alves feérico virou. Partiu com o avô para Lisboa, onde os pais já se encontravam.
No escalão júnior, deu mostras de todo o seu repica-ponto. O jogo girava à sua volta. Pressentia, executava e até concluía. Era daqueles que acabavam de pensar quando os outros começavam a fazê-lo. Na passagem para sénior, João Alves foi cedido ao Varzim, tão gordo era o plantel da Luz. Na Póvoa, exibiu reportório. Jimmy Hagan integrou-o no elenco a abertura da temporada seguinte. Só que no preito a Santana, velha glória da saga europeia, em Freamunde, trica houve o prestigiado António Simões, deitando tudo a perder, ao que parece por causa das luvas pretas. Vingou a posição do Magriço e figura lídima da casa benfiquista. João Alves saiu para o Montijo, pela módica quantia de 600 contos, cifra que o Benfica tinha pago a fim de o jogador não ser mobilizado para a Guiné, ao serviço da Nação, como na altura mandavam dizer os cânones do regime.
Um ano mais tarde, o Boavista abriu os cordões à bolsa e garantiu o concurso de João Alves, provavelmente o mais genial jogador que alguma vez de xadrez vestiu. No final de 75, em Alvalade, conquistava a Taça de Portugal, perante o Benfica (2-1), apontando o golo vitorioso. “Provei aos dirigentes que não me quiseram que, afinal, sabia jogar futebol”.
Igual troféu ganharia no ano seguinte, qual papa-Taças, com Pedroto ao leme. O Salamanca, de Espanha, recepcionou-o. No país vizinho, foi mesmo considerado o melhor estrangeiro, batendo aos pontos jogadores da estirpe de Cruijff, Neeskens, Kempes, Ayala ou Luís Pereira. Regressou ao Benfica, passando a embolsar, dizia-se, o melhor ordenado de um jogador no futebol nacional. Perdeu o Campeonato por um ponto para o FC Porto, mas suscitou o interesse de vários clubes, acabando por ser transferido para o Paris Saint-Germain, no qual, pouco tempo antes, havia militado Humberto Coelho.
Uma lesão complexa vitimou-lhe a época e retornou à Luz. Fez três anos de águia. Ganhou dois Campeonatos, duas Taças e uma Supertaça. Falhou, porém, a final da Taça UEFA, em 1983. “Só Eriksson poderia dizer porque não me pôs na equipa, depois de uma época inteira a jogar e a fazer grandes exibições. Mas se foi só por ter chegado atrasado a um treino, pareceu-me injusto de mais…”.
Ferido no seu alicerce anímico, ao Boavista voltaria. No Bessa, substituiu Mário Wilson, inaugurando o ciclo de treinador. Já nessa condição, ao serviço do Estrela da Amadora, venceu a Taça de Portugal, a sua prova-fetiche.
Pelo combinado luso, fez 36 jogos, metade dos quais na condição de jogador do Benfica. Despediu-se frente à União Soviética, em Moscovo, num impiedoso 5-0. E já não foi a tempo de ser convocado para o Euro 84.
João Alves, com as suas luvas pretas, terá sido um dos mais sublimes futebolistas do Benfica. O que lhe sobrou em ambição faltou-lhe talvez no politicamente correcto. Quixotesco não foi. Só no campo. Palco das suas virtudes. Com alma e chama imensa.
domingo, 2 de outubro de 2011
[7ªJornada] Benfica 4-1 P.Ferreira
Titulares
1 Artur
14 Maxi Pereira
4 Luisão
24 Garay
3 Emerson
21 Matic
8 Bruno César (Nolito 61')
20 Gaitán (Witsel 74')
10 P.Aimar
30 Saviola(Rodrigo 78')
7 Cardozo
T: Jorge Jesus
Não Utilizados
47 Eduardo
33 Jardel
5 Rúben Amorim
22 Rodrigo Mora
Golos
21' Saviola
43' Saviola
65' Luisão
67' Nolito
Cartões
45' Matic(A)
50' Luisão (A)
52' Gaitán (A)
88' Nolito (A)
Estatísticas
Highlights
Quando vi o onze inicial tive receio de apenas jogarmos com 1 médio mais defensivo, especialmente por ser Matic. Mas esta noite estava reservada para Javier Saviola marcou 2 e teve ainda mais 2/3 situações de golo. Já tínhamos falta do El conejo. O Benfica tinha o controle do jogo até ao momento em que Luisão fez um disparate e provocou uma grande penalidade. O golo atordoou o Benfica que demorou uns 15minutos até voltar a estar por cima do jogo. Jesus acertou na substituição colocando Nolito, melhor marcador do clube, que voltou a mexer com o jogo, iniciando o Benfica a cavalgada para um resultado expressivo.